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Pelotas e RS

Prefeitura decreta situação de emergência em decorrência da dengue

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A prefeita Paula Mascarenhas, do PSDB, assinou, na tarde desta segunda-feira (29), o Decreto 6.868/2024, que declara situação de emergência no Município em decorrência da epidemia de dengue.

O documento leva em consideração os dados obtidos pelo monitoramento do Departamento em Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que registram a proliferação do mosquito Aedes aegypti, bem como o aumento de notificações, com resultado de uma morte na cidade.

Conforme Paula, o documento busca agilizar os trâmites nos processos e ações de combate à doença na cidade. “A gente vem acompanhando a evolução dos casos e, diante desse cenário, entendemos a necessidade do Decreto para podermos fazer compras com mais rapidez, contratar profissionais e, sobretudo, buscar recursos específicos que vêm direcionados do Ministério da Saúde para esse fim”, disse a prefeita, reiterando a importância da colaboração de todos com os cuidados domésticos para evitar a propagação da doença e a proliferação do mosquito.  

Boletim Epidemiológico – 29 de abril – Vigilância em Saúde

Casos confirmados: 198

Pelotas: 164

Importados: 34 

Total de notificações 2024: 697

Janeiro – 23

Fevereiro – 161

Março – 270

Abril – 243 

Notificações residentes em Pelotas – 675 

Notificações residentes de outros municípios – 22 

Hospitalizados – 01 (suspeito)

Casos descartados – 144 

Casos em investigação – 355

Óbito – 01 

Focos de Aedes 2024 – 284

Janeiro – 22

Fevereiro – 81

Março – 181

Abril – 163 

Total – 447 (55% em residências) 

Ocorrência em todos os bairros

Maior incidência: Fragata (46,98%) e Três Vendas (17,45%)

Fique atento às medidas de combate ao mosquito

O levantamento da SMS apontou que, em 2023, foram totalizados no Município 330 focos, identificados e trabalhados para evitar a proliferação do mosquito. Além de frentes que precisam da conscientização da população, principalmente para receber os agentes nas casas e permitir o trabalho de inspeção, seguem outras medidas fundamentais para cuidados com os ambientes, pessoas e animais domésticos. Confira.

– Manter caixas d’água tampadas ou vedadas

– Guardar garrafas e vasilhas com a abertura virada para baixo

– Não acumular pneus ao ar livre e sempre os descartar em locais indicados

– Manter os pratinhos de vasos de plantas com areia ou secos

– Eliminar recipientes que sirvam para acumular água

– Usar água sanitária pelo menos uma vez por semana em ralos

– Manter pátios limpos e varridos.

– Limpar assiduamente as vasilhas de comida e de água dos animais

– Uso de repelente para o corpo, o que evita a transmissão de doenças pela picada e, também, que um mosquito seja infectado ao picar uma pessoa contaminada e dissemine a doença

– Realizar a limpeza de recipientes que ficaram com água parada para evitar que os ovos do mosquito depositados eclodam posteriormente 

– Colocar telas em portas e janelas das residências para funcionarem como barreira

– Também é indicado o uso de mosquiteiros em camas, principalmente de acamados e crianças que ficam mais suscetíveis a serem picados

Atendimento ao identificar sintomas

Caso algum sintoma se manifeste, como febre alta, dor de cabeça, dor nas articulações ou atrás dos olhos e manchas vermelhas pelo corpo, o Município recomenda procurar atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima e não usar medicamentos por conta própria. É indicado também o consumo de bastante água.

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Pelotas e RS

Previsão é de chegada de grande volume na Lagoa, elevação do São Gonçalo, além de chuva e mudança da direção dos ventos

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Na reunião desta segunda-feira (20), na Sala de Situação no 9º Batalhão de Infantaria Motorizado (9º BIMtz), no bairro Fragata, a prefeita Paula Mascarenhas e integrantes das forças de segurança que atuam na cidade reforçaram o pedido de atenção às comunidades próximas ao canal São Gonçalo e à Lagoa dos Patos.

Os modelos meteorológicos apresentados pelos especialistas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) apontam a possibilidade de chuva e condições de ventos que podem favorecer a elevação dos níveis das águas na região até a quarta-feira (22).

De acordo com o monitoramento nos mananciais, houve redução nos níveis nas últimas horas, o que projeta melhor condição para receber o novo pico do volume de águas previsto para os próximos dias.

Conforme a chefe do Executivo, diante dos prognósticos meteorológicos que apontam os maiores acumulados de chuva, em torno de 50 milímetros a partir de terça-feira (21), e dos ventos que, nas próximas horas, mudam para Nordeste, empurrando a água em direção à margem, os volumes vão chegar na região e é preciso reforçar o alerta.

“A notícia boa é que, com esse recuo das últimas horas, a gente vai partir de um patamar um pouco mais baixo para enfrentar essa semana, que deverá ser um pouco mais crítica, inclusive com previsão de chuva relativamente volumosa. Por isso, o alerta segue, com todo mundo de prontidão, o mapa continua o mesmo, com áreas de extremo risco de alagamentos, e reiteramos o pedido para quem ainda esteja nesses locais que saia em segurança e quem já saiu que aguarde mais uns dias”, disse Paula.

Novo reforço nas equipes de atuação

Nesta segunda-feira, se somaram mais duas equipes aos efetivos que atuam em Pelotas. São o grupamento com 20 bombeiros militares de diferentes companhias do Estado do Paraná, com seis viaturas e quatro embarcações para o apoio em resgates, coordenado pelo capitão Melchior, e uma equipe da Defesa Civil Nacional. São quatro agentes do Grupo de Apoio a Desastres (Gade), da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, ligados ao Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional.

Os profissionais ficarão até o dia 4 de junho para monitorar e acompanhar a situação, além das demandas emergenciais de reconstrução e respostas para a cidade e para outros municípios da região, no que se refere ao restabelecimento dos serviços essenciais e intermediação aos demais setores federais para acesso a recursos.

Medições atualização

Canal São Gonçalo

8h: 2.81 metros

10h: 2.79 metros 

12h: 2.79 metros

Fonte: Sensor Sanep 

Lagoa dos Patos

8h: 2,40 metros 

10h: 2.40 metros 

12h: 2.44 metros

Fonte: Laboratório HidroSens/UFPel

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Brasil e mundo

Hora de os governos se abrirem à participação colaborativa da sociedade

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Quando houve as manifestações populares de 2013 no Brasil, por melhores serviços públicos, precários apesar da alta carga de impostos, virou corrente na época o entendimento de que os políticos já não davam conta, sozinhos, dos problemas da sociedade, cada vez mais complexos. De que era preciso uma abertura para a participação da sociedade nas decisões de governo.

Nas enchentes, agora, temos visto a importância dos voluntários. Sem eles os governos teriam maiores dificuldades para lidar com os problemas. Li que, em Pelotas, um grupo de pessoas teve a ideia de refazer a ponte da Z3 com recursos privados. A ideia foi levada nesta segunda (20) à prefeitura, que, a princípio, acolheu a proposta de que a ponte seja refeita, não mais de madeira, mas de concreto.

Tragédias podem servir para que governos repensem a forma de gerir a coisa pública, abrindo-se à participação popular, formando uma rede colaborativa com a sociedade. Por que não? Abaixo, outro exemplo, ainda mais significativo.

Mãe de um menino com autismo, uma amiga me contou que o Município não possui profissionais nas escolas para atender especificamente crianças com o transtorno. Diante disso, ela propôs contratar por conta própria um profissional para dar atenção ao filho nos serviços que a municipalidade não cobre, com a atenção individual que esses casos requerem.

A prefeitura, porém, recusou, alegando a impossibilidade de admitir a presença de um profissional privado em ambiente público. Pode ser. Mas, diante de uma demanda que o Município não consegue atender, seria o caso de adequar à realidade. Não é algo intransponível.

Em São Paulo, o governo estadual liberou a presença de atendente pessoal dentro das escolas estaduais para alunos com deficiência, pago pela família do estudante com recursos próprios, por plano de saúde ou do SUS. O Decreto n° 68.415, de 2 de abril de 2024, permite que atendentes pessoais possam acompanhar o estudante no ambiente escolar. O atendente pode ser um familiar do aluno ou um profissional contratado pela família.

Novos tempos, novos problemas, exigem novos entendimentos, novas soluções.

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