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Pelotas e RS

Por que Porto Alegre colapsa de novo

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Da MetSul: Porto Alegre tem uma tarde de caos nesta quinta-feira com chuva intensa e inundações que atingem diversos bairros da cidade. As águas tomam conta de áreas que nem no auge da enchente, no começo do mês, houve alagamentos. Há pontos com alagamentos em muitos bairros da capital gaúcha.

Áreas que tinham secado nos últimos dias no São Geraldo, Floresta, Navegantes, Centro Histórico, Meninos Deus, Cidade Baixa e Praia de Belas voltam a ser cobertas pelas águas com alagamentos e inundações. A situação é descrita como crítica em vários bairros da zona Sul pelas inundações. Por que parte Porto Alegre colapsa nesta tarde?

Um somatório de fatores faz com que a cidade mergulhe no caos na tarde desta quinta-feira em verdadeiro desastre dentro do desastre na capital gaúcha. Um, o Guaíba segue acima do nível de transbordamento com marcas ao redor de 3,20 m na régua da TideSat no Cais do Centro. O nível oscila desde o começo do dia, mas tem tendência de alta. Dois, com a cheia a rede de macrodrenagem está tomada de água em bairros perto do Guaíba e ainda com muito lixo, sendo incapaz de absorver a água da chuva e refluindo o Guaíba em alguns pontos.

Há ainda casas de bombas sem funcionar ou com limitações. Terceiro, a chuva em apenas 12 horas atinge volume equivalente à média de todo o mês com mais de 100 mm (cem litros de água por metro quadrado), atingindo uma rede de macrodrenagem saturada e deficiente. Os acumulados de chuva nas estações do Instituto Nacional de Meteorologia até às 15h desta quinta-feira eram de 130 mm em Belém Novo e 109 mm no Jardim Botânico. Na rede do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres, o Cemaden, a precipitação até o começo da tarde atingia 107 mm no Cristal, 95 mm no Partenon e 80 mm em Belém Velho.

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Eleições 2024

Enquete e convites indicam que Fetter e o PP são valorizados no tabuleiro eleitoral

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Foi uma simples enquete, sem o rigor científico de uma pesquisa. Durou 24 horas, da manhã de sexta a manhã de sábado. Um breve termômetro dos humores das pessoas em relação aos pré-candidatos a prefeito de Pelotas.

Um total de 352 pessoas votaram. Dos quatro nomes da enquete, Fetter Jr. (PP) teve 35% dos votos. Fernando Marroni (PT), 22%, mesmo percentual de Marciano Perondi (PL). Por fim, Fernando Estima (PSDB), teve 21% das preferências.

A boa votação de Fetter indica que o progressista resiste na memória da população. Outros movimentos confirmam isso.

Fetter foi procurado pelo PSDB, pelo PL, pelo MDB e pelo PDT para compor chapa com aqueles partidos na posição de vice.

O interesse em Fetter e no PP mostra o valor que com estes são percebidos pelos demais partidos no tabuleiro eleitoral.

Todo fim de semana, daqui em diante, vamos fazer uma enquete nova.

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Pelotas e RS

Próximo prefeito precisará conhecer gestão pública

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O próximo prefeito terá um problemão pela frente: a situação financeira do município é caótica. Precisará de muita competência, e experiência, para encontrar maneiras de recuperar o equilíbrio das contas. Ser austero e ser inovador. Sem isso, vai aprofundar os sucessivos e crescentes déficits nas contas da prefeitura, problema que avolumou na gestão tucana.

As maiores causas dos déficits se concentram em três pontos de difícil solução: Previdência, Pagamento de Precatórios e Pagamento de Financiamentos. Somados os três escoadouros, chega-se a um déficit, em 2024, superior a R$ 200 milhões, sem falar nos déficits acumulados em 2023 e anos anteriores.

Além disso, a prefeitura tem altos gastos com pessoal (cargos de confiança em número excessivo, assim como serviços terceirizados). Gastos esses que estão próximos aos limites definidos em legislação e implicamem restrições, conforme o art. 167A da Constituição Federal.

Como reflexo deste “estrangulamento” das finanças, será necessária a recuperação dos serviços públicos, que se deterioraram. A Educação e a Saúde estão em má situação, assim como as Vias Públicas. E estão em atraso os repasses a Instituições Filantrópicas que atendem a portadores de necessidades especiais ou segmentos carentes da Assistência Social.

Será preciso estratégia para dinamizar a economia local e gerar oportunidades de empregos, além do aumentar a arrecadação municipal — sem aumento na tributação.

Esses três grandes desafios – Equilibrar as Contas Públicas, Recuperar Serviços Públicos e Dinamizar a Economia – se tornaram maiores após os alagamentos recentes, que resultaram em expressivos danos à infraestrutura, às residências, às empresas e aos negócios.

Em resumo, a próxima Gestão enfrentará o pior legado e será a mais desafiadora de todas as que se tem notícia na história recente de Pelotas, exigindo uma administração diferenciada, qualificada e inovadora.

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