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Opinião

Líder de Sartori critica posição de Eduardo Leite sobre ‘plebiscito da venda de estatais’

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Correio do Povo publica neste sábado (28) uma matéria intitulada  “líder de Sartori ataca manifestação de Leite”. A matéria dá voz ao líder do governo Sartori na Assembléia, deputado Gabriel Souza, do PMDB.

Em nota, Souza criticou o tucano pelotense por declarações contrárias ao plebiscito sobre a venda da CEEE, Sulgás e CRM, considerado por Leite “inoportuno em ano eleitoral”.

Gabriel critica duramente o tucano pelotense, pré-candidato ao governo gaúcho. Diz que “é surpreendente um pré-candidato, que até pouco tempo atrás se mostrava favorável à diminuição do tamanho da máquina pública, render-se aos interesses corporativos, que beneficiam apenas grupos interessados em manter o erário público bancando prejuízos recorrentes de estatais que não prestam serviços típicos de estado”.

A matéria acrescenta:

“O líder do governo foi mais longe e acusou Leite de se ter aliado com a esquerda e as corporações que “são contra o povo decidir sobre o futuro do RS”.

Veja o restante da matéria abaixo. Ou clicando aqui.

NOTA OFICIAL

Em relação às declarações do pré-candidato ao governo do Estado, Eduardo Leite (PSDB), veiculadas no jornal Correio do Povo de hoje, tenho a declarar:

1. O Governo do Estado, tendo em vista o déficit bilionário nas contas públicas, tem empreendido esforços desde o início dessa gestão para buscar o equilíbrio financeiro do Rio Grande do sul;

2. Tais esforços resultaram em avanços fundamentais que diminuíram significativamente a diferença entre despesa e receita, mantendo e qualificando os serviços essenciais para a população;

3. Após diversas tentativas que o Governo fez no afã dos representantes da sociedade – os deputados – decidirem sobre temas inadiáveis referentes ao tamanho e à função do Estado, todas barradas por uma oposição esquerdista e radical que temos no Parlamento, o plebiscito popular se revela a melhor e única alternativa para encaminharmos questões sobre o futuro do Rio Grande;

4. Surpreende-me ver um pré-candidato que até pouco tempo atrás se mostrava favorável à diminuição do tamanho da máquina pública para focá-la nos serviços essenciais, agora, às vesperas do período eleitoral, render-se aos interesses corporativistas que beneficiam apenas os grupos interessados em manter o erário público bancando prejuízos recorrentes de estatais que não prestam serviços típicos de Estado;

5. A pergunta que fica é: por que Eduardo Leite mudou de ideia se aliando com a esquerda e as corporações que são contra o povo decidir sobre o futuro do Rio Grande? Assuntos inadiáveis devem ser tratados imediatamente, ainda mais quando viveremos um momento eleitoral onde a população irá cobrar posicionamentos claros e objetivos sobre as questões do Estado.

Porto Alegre, 27 de abril de 2018.

Deputado GABRIEL SOUZA (PMDB), Líder do Governo.

Link da nota no endereço de internet do deputado – aqui.

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Cultura e entretenimento

Guerra civil, o grande filme do ano até agora. Por Déborah Schmidt

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Guerra Civil mostra a fotojornalista Lee Smith (Kirsten Dunst) e o redator Joel (Wagner Moura) em meio a uma guerra civil que dividiu os Estados Unidos em diversas facções políticas. A dupla pretende conseguir uma entrevista com o presidente, mas para isso, precisa atravessar um país dividido e enfrentar uma sociedade em guerra consigo mesma. A dupla é acompanhada por Jessie (Cailee Spaeny), uma jovem fotógrafa, e Sammy (Stephen McKinley Henderson), um repórter veterano.

Dirigido e roteirizado pelo premiado Alex Garland, o filme explora uma trama ambientada em um futuro distópico, porém não tão distante e nem tão improvável. Conhecido por filmes como Ex Machina (2014) e Aniquilação (2018) e pelos roteiros de Extermínio (2002), de Danny Boyle e Não Me Abandone Jamais (2010), de Mark Romanek, Garland apresenta uma mistura de ação e suspense ao apresentar a viagem de carro do quarteto de Nova York até Washington. Durante o trajeto, registram a situação e a dimensão da violência que tomou conta das ruas, envolvendo toda a nação e eles mesmos, quando se tornam alvos de uma facção rebelde.

Como a dupla de protagonistas, os sempre ótimos Kirsten Dunst e Wagner Moura criam um contraponto perfeito. Enquanto Lee já está entorpecida e demonstra frieza com relação ao caos, Joel é mais relaxado e conquista o público através do carisma. A serenidade do grupo pertence a Sammy, em um personagem que é impossível não simpatizar, ainda mais com a excelente atuação de  Stephen McKinley Henderson. Cailee Spaeny, que já havia se destacado em Priscilla (2023), repete a qualidade com Jessie, uma jovem tímida, mas ousada, e que está seduzida pela adrenalina da cobertura de uma guerra. Ainda no elenco, Nick Offerman vive o presidente dos EUA, e Jesse Plemons faz uma participação curta, porém intensa, na cena mais perturbadora do longa.

Com a qualidade técnica já conhecida dos filmes da A24, a produção mescla a todo o momento sons de tiros ensurdecedores a um silêncio que fala ainda mais alto, em uma verdadeira aula de edição e mixagem de som. A fotografia de Rob Hardy (parceiro de Garland desde Ex Machina) flerta com o documentário e a trilha sonora de Geoff Barrow e Ben Salisbury (também parceiros de longa data do diretor) é discreta, mas extremamente competente ao servir como alívio de momentos mais tensos.

É instigante acompanhar a jornada desses jornalistas e o filme definitivamente se beneficia deste fato. Através de frames com fotos realistas, em preto e branco, que surgem em meio às cenas mais duras, o filme aposta na fotografia para contar sua narrativa. Mesmo que acostumados com a violência, os jornalistas são os melhores personagens para retratarem essa história e, por mais que tenham seu posicionamento frente ao conflito, o trabalho deles é apenas registrar o que está acontecendo, deixando que o público tire as suas próprias conclusões. Guerra Civil é uma bela homenagem ao papel desses profissionais em momentos de crise.

Em cartaz nos cinemas, Guerra Civil é o grande filme do ano até o momento. Um olhar crítico e sensível, ainda que essencial, sobre a nossa própria realidade.

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Brasil e mundo

Comentário em vídeo: Liberdade de expressão

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