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Pelotas e RS

Erramos: Toninho Peres assinou requerimento da CPI da Habitação

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Cometemos um erro em relação ao vereador Toninho Peres, do PSB.

Ao contrário do publicado, Toninho assinou o requerimento de CPI para apurar possíveis fraudes da prefeitura na gestão da pasta da Habitação e Regularização Fundiária. O caso já vem sendo investigado pela Polícia Federal.

Frederico Oliveira, assessor do vereador, esclarece:

“Dia 06/06 ocorreu a ação da Polícia Federal nas casas e gabinetes dos Vereadores Waldomiro e Ornel, dia 07/06 o vereador Ivan Duarte propôs a CPI e começou a colher assinaturas. Vereador Toninho, prudente como sempre, fez amplo debate sobre o tema com sua assessoria.

Dia 11/06 Vereador Toninho assinou o documento da CPI”.


√ Da redação – Pelo lamentável erro, pedimos sinceras desculpas ao vereador e sua equipe.

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Pelotas e RS

MetSul diz que enchente em Pelotas será de grandes proporções

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Do MetSul: A enchente no Sul do estado, pela cheia da Lagoa dos Patos, que recebe as águas dos rios e do Guaíba, será muito grande e de graves proporções, alerta a MetSul Meteorologia.

A enchente, que já teve início, vai se agravar no restante desta semana e ainda na semana que vem. A quantidade de água que está descendo os cerca de 300 quilômetros entre o Guaíba e a parte Sul da Lagoa dos Patos, tecnicamente Laguna dos Patos, é colossal. Todos os rios que desaguam na Lagoa tiveram enchente recorde ou histórica. O maior deles, o Jacuí, alcançou volume absurdamente alto, o que explica a catástrofe em seu delta na Grande Porto Alegre.

A usina de Dona Francisca atingiu a capacidade máxima do vertedouro (vazões de 10.600 m³/s) no final de abril. A vazão recorde equivale à cheia decamilenar da barragem, ou seja, o que poderia se esperar em recorrência estimada uma vez a cada dez mil anos, portanto a quantidade de água que avança pela Lagoa dos Patos é extraordinária e jamais vista.

A água alcançará locais em Pelotas em que jamais chegou, inclusive no Centro. Grandes áreas da quarta cidade mais populosa do estado e a maior da Metade Sul gaúcha vão ficar debaixo d´água. Em alguns locais, a inundação será severa a extrema.

O nível da Lagoa em Pelotas estava estável em 2,10 metros no meio da manhã de hoje, mas subirá. A prefeitura de Pelotas divulgou mapa de áreas de risco de inundação que cobre uma extensa área da cidade.

Não será surpresa se este mapa for ampliado para outras áreas. Não há referências históricas de onde a água pode chegar porque nunca houve evento desta magnitude, além de existir a complicação por vento que muda de direção e intensidade a cada dia.

Rio Grande deve ser outra cidade severamente afetada pelas inundações à medida que chega a maior quantidade de água vinda do Norte em direção ao canal de desague no Oceano Atlântico. Também em Rio Grande haverá inundação significativa em vários pontos. São prováveis inundações que afetem trechos de rodovias da região com bloqueios ou totais ou parciais.

Com o grande volume de águas, o tamanho das lagoas deverá se expandir com as águas inundando lavouras ainda não colhidas e atingindo o gado. Será uma situação tão extraordinária que as lagoas Mirim e dos Patos podem se unir pela inundação na região e no canal São Gonçalo, formando uma única e grande massa dágua.

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Brasil e mundo

Se os governos não atrapalharem, já fazem muito

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Nos últimos anos nossa vida não anda fácil. Numa hora, recomendam “fique em casa”. Noutra, “saiam de casa”. Felizmente não houve enchente na pandemia. Os governantes teriam um problema de lógica.

Até hoje a postagem de maior reação no Amigos de Pelotas foi a da construção da ponte de Nova Roma do Sul. Ali ocorreu algo inédito no Brasil. Em vez de esperar pelo governo, a própria comunidade do pequeno município gaúcho arrumou dinheiro e construiu uma ponte para substituir a que havia sido derrubada na enchente anterior. E a fez mais rápido e mais barata do que programara o governo do estado. Esta sim — foi uma verdadeira façanha.

A união da população vem se repetindo neste momento de enchente no RS, inclusive para captar recursos. A Associação de Nova Roma do Sul, que envolve empresários, está se organizando ela mesma para resolver os problemas na serra. E recomendando que outros municípios da região façam o mesmo.

Ao mesmo tempo temos visto a burocracia oficial atrapalhando o socorro à população na enchente que aflige o estado. Parecem ser casos isolados, mas que chocam, porque entram em conflito com a urgência que o caso requer.

Ainda assim temos visto que a própria sociedade assumiu a frente nas ações de resgate e logística, com os governos chegando depois, atrasados, com apoio aquém do esperado, porque a estrutura de suporte é precária. Os governos não estão preparados para momentos de emergência.

A ministra Simone Tebet disse que “o governo não pode mandar dinheiro já porque nem os prefeitos gaúchos sabem ainda do que precisam”. É no mínimo uma fala desastrosa.

Por que mais iniciativas como a de Nova Roma, cuja ponte nova, erguida dois metros mais alta em relação à anterior, vem suportando bem a enchente, não ocorrem? Porque o nível de impostos é tão alto que não sobra recursos para iniciativas da população. Ainda assim, outra façanha, os próprios cidadãos gaúchos, de todas as classes sociais, vêm ajudando no socorro, com jet-skis, barcos, os braços, o que for.

A sociedade vem mostrando que nem tudo precisa passar pelo Estado e pelos políticos. Se esses não atrapalharem, já fazem muito.

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