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Opinião

Ibope: Bolsonaro perderia para todos e empataria com Marina no segundo turno

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O Estadão acaba de divulgar a mais nova pesquisa presidencial do Ibope.

Nela, Jair Bolsonaro parou de crescer, mas se manteve na liderança, com os mesmos 28% de intenção de voto da pesquisa anterior. Fernando Haddad subiu de 19% para 22%, acima da margem de erro, de dois pontos percentuais.

Ciro Gomes manteve os 11% da pesquisa anterior, Geraldo Alckmin oscilou para cima (de 7% para 8%) e Marina Silva oscilou para baixo (de 6% para 5%).

Segundo turno

De acordo com o Ibope, Haddad venceria Bolsonaro por 43% a 37%; Ciro venceria Bolsonaro por 46% a 35%; Alckmin venceria Bolsonaro por 41% a 36%.

Bolsonaro e Marina empatariam com 39% cada um.

Rejeição

De acordo com a pesquisa do Ibope, a rejeição a Jair Bolsonaro também cresceu na última semana. Ela passou de 42% a 46% dos entrevistados, acima da margem de erro.

Em seguida no ranking da rejeição –aquela parcela do eleitorado que diz não votar no candidato “de jeito nenhum”– vêm Fernando Haddad (oscilou positivamente, de 29% para 30%), Marina Silva (de 26% para 25%), Geraldo Alckmin (manteve os 20%) e Ciro Gomes (de 19% para 18%).

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Brasil e mundo

Hora de os governos se abrirem à participação colaborativa da sociedade

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Quando houve as manifestações populares de 2013 no Brasil, por melhores serviços públicos, virou corrente na época o entendimento de que os políticos já não davam conta, sozinhos, dos problemas da sociedade, cada vez mais complexos. De que era preciso uma abertura para a participação da sociedade, inclusive nas decisões de governo.

Nas enchentes, agora, temos visto a importância dos voluntários. Sem eles os governos teriam maiores dificuldades para lidar com os problemas. Li que, em Pelotas, um grupo de pessoas teve a ideia de refazer a ponte da Z3 com recursos privados. A ideia foi levada nesta segunda (20) à prefeitura, que, a princípio, acolheu a proposta de que a ponte seja refeita, não mais de madeira, mas sim de concreto, como pretendem os autores da ideia.

Tragédias podem servir para que governos repensem a forma de gerir a coisa pública, abrindo-se à participação popular, formando uma rede colaborativa. Por que não? Abaixo, outro exemplo. Ainda mais significativo. Primeiro, a dificuldade. Depois, a solução.

Mãe de um menino com autismo, uma amiga me contou que o Município não possui profissionais nas escolas para atender especificamente crianças com o transtorno. Diante disso, ela propôs contratar por conta própria um profissional para dar atenção ao filho nos serviços que a municipalidade não cobre, com a atenção individual que esses casos requerem.

A prefeitura, porém, recusou, alegando a impossibilidade de admitir a presença de um profissional privado em ambiente público. Pode ser. Mas, diante de uma demanda que o Município não consegue atender, seria o caso de adequar à realidade. Não é algo intransponível.

Em São Paulo, o governo estadual liberou a presença de atendente pessoal dentro das escolas estaduais para alunos com deficiência, pago pela família do estudante com recursos próprios, por plano de saúde ou do SUS. O Decreto n° 68.415, de 2 de abril de 2024, permite que atendentes pessoais possam acompanhar o estudante no ambiente escolar. O atendente pode ser um familiar do aluno ou um profissional contratado pela família.

Novos tempos, novos problemas, exigem novos entendimentos.

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Opinião

Ainda sobre a bomba e o duto do Lagos de São Gonçalo

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Certamente foi o tempo. Passei a gostar da palavra Equilíbrio e de seu significado. Nesta crise das enchentes, o trabalho voluntário tem sido admirável, comovente. Mas estamos vendo que o Estado tem sua importância também.

Além dos voluntários, em Pelotas o poder público tem agido e merece esse reconhecimento, não só com a prefeitura, a Universidade Federal e as forças de segurança, mas também com o Ministério Público. O caso do condomínio Lagos de São Gonçalo parece um bom exemplo – simbólico.

Fosse um regime totalmente liberal, com estado mínimo e a sociedade determinando seus rumos por si mesma, aquela lamentável bomba e aquele lamentável duto destinados a canalizar a água de dentro do condomínio de alto padrão para fora de seus muros, em prejuízo de comunidades mais carentes economicamente, talvez passasse como algo aceitável.

Não seria aceitável, porém. Não é aceitável.

O Estado agiu rápido, tomando providências.

A prefeitura informou que não deu autorização para a obra, que, construída à revelia do Estado, infringiu a lei ambiental, além de ferir preceitos de ordem moral e de convivência desejados numa sociedade civilizada.

A polícia registrou a ocorrência e está apurando o caso. E as conclusões da investigação servirão de base para que – como adiantou a Promotoria de Justiça – esta processe os autores da ideia da bomba e do duto.

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