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Brasil e mundo

Em Brasília, Leite defende contribuição extra de servidores para equilibrar Previdência

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Em Brasília, o governador Eduardo Leite defendeu, nesta terça-feira (19), alteração na Constituição que permita aos Estados a cobrança de contribuição extra dos servidores para equilibrar as contas do sistema previdenciário.

Hoje, o índice máximo de desconto é de 14%, já aplicado no Rio Grande do Sul.

Leite e outros governadores pressionam para que a reforma da Previdência permita a ampliação do índice em períodos de déficit.

Nos últimos dias, interlocutores do ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiram que o pleito dos governadores poderá ficar de fora da reforma, que será entregue ao Congresso nesta quarta-feira (20). Envolvidos na aprovação da reforma, governadores estão em Brasília mobilizados pelo tema.

“Eu estou confiante de que a contribuição extraordinária estará (na reforma), ela é fundamental para que haja uma repercussão no curto prazo, diante da urgência de superação do quadro fiscal dos estados”, argumentou Leite.

“Buscamos o BNDES para ter o apoio e o suporte técnico para estruturar algo que é bastante complexo, mas sabendo que a decisão soberana é da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, que, em nome do povo gaúcho, definirá o encaminhamento dessas empresas à privatização. O que queremos é poder ir adiantando esse processo para que, uma vez que ele seja decidido pela AL, nós possamos estar avançados na estruturação técnica e modelagem dessas privatizações”, afirmou o governador.

“A nossa agenda para o Rio Grande do Sul contempla a privatização de empresas não apenas com vistas à adesão ao regime de recuperação fiscal e ao ajuste das contas do Estado, como também, entende que são importantes para a qualificação e modernização de serviços prestados à população e investimentos privados que ajudem na economia do RS”, acrescentou Leite após o encontro, realizado na sede do BNDES nesta manhã.

Ao fim da reunião, o presidente Joaquim Levy convidou a equipe do governo do RS a pensar oportunidades de uma agenda de transformação para a entrega de serviços públicos do Estado com uso de tecnologia. Segundo ele, muitos estados passam por um processo de mudança demográfica com grandes impactos na transição da força de trabalho.

“Há o desafio de se pensar o uso de ferramentas e tecnologias, já acessíveis para a iniciativa privada, também para modernizar a administração pública, sem que ocorra uma deterioração da prestação dos serviços”, disse Levy, que colocou o BNDES à disposição do RS e afirmou que “tem o maior interesse de cooperar com o Estado” no avanço dessas iniciativas.

Também presente no encontro, o chefe do Departamento de Desestatização e Estruturação de Projetos Estaduais do BNDES, Guilherme Albuquerque, detalhou como o banco tem prestado o serviço para outros estados: “A partir de uma abordagem de diagnóstico, em que fazemos uma análise jurídica, vamos a campo fazer o mapeamento de ativos e o levantamento de investimentos para discutir possíveis modelos de desestatização”.

Outras agendas fora do RS

Na noite de segunda-feira (18), Leite e o secretariado aproveitaram a viagem ao Rio de Janeiro para se reunirem com o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, para apresentar os planos do Estado para o setor energético, além de ouvir do gestor federal informações sobre como se deu a reestruturação da estatal nos últimos anos.

Ainda nesta terça, a comitiva gaúcha segue para Brasília, onde haverá reuniões com representantes da Câmara dos Deputados e do Senado. Na quarta-feira (20), Leite participará da 3ª Edição do Fórum dos Governadores, que terá a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. O principal tema do encontro será a reforma da Previdência, mas os governadores devem debater ainda programas de privatização e outras medidas para retomar o equilíbrio fiscal dos estados.

Com informações da GaúchaZH e do site do Piratini

2 Comments

2 Comments

  1. Jair Paulo Cerentini

    19/02/19 at 23:07

    ESTÁ CHEGANDO O MOMENTO EM QUE NÃO VALERÁ MAIS APENA EM TRABALHAR…VIVER COMO MENDIGO…VEJAM O QUE ESTÁ PESSOA( ESTE RAPAZINHO CHAMADO EDUARDO LEITE) E OUTROS SANGUESSUGAS DO CAPITALISMO DITO MODERNO…… CONTRIBUIÇÃO EXTRA…VEJAM O ABSURDO É A MESMA COISA EM DIZER A CARGA TRIBUTÁRIA DA PESSOA FÍSICA É POUCA …..VAMOS AO EXTRA …….CHEGOU O MOMENTO EM NÃO PODEREMOS MAIS COMPRAR E OU TROCAR BENS E SERVIÇOS POIS A TRIBUTAÇÃO É UM INFERNO COLOSSAL…..TODOS QUEREM FAZEM REFORMAS…..MAS NINGUÉM ABSOLUTAMENTE NINGUÉM FALA EM REFORMAR ESTA FAMIGERADA TRIBUTAÇÃO…..SE CONTINUAR ASSIM O CAOS CHEGARÁ……

  2. Rogério Brodbeck

    19/02/19 at 21:03

    Somados esses 14% aos 27% que a maioria dos servidores paga e somados aos 3,1% do IPE Saúde, quase a metade da remuneração sera enterrada em contribuições e imposto.

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Concurso Unificado será em 18 de agosto, confirma Ministério da Gestão

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O Concurso Nacional Unificado (CNU) já tem nova data de aplicação das provas: 18 de agosto. O cartão de confirmação de inscrição, com os detalhes sobre os locais de provas, será divulgado em 7 de agosto.

A informação foi divulgada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) na manhã desta quinta-feira (23).

A prova tem mais de 2,1 milhões de candidatos inscritos que vão disputar 6.640 vagas em 21 órgãos da administração pública federal. Salários iniciais podem chegar a R$ 22,9 mil. O cronograma completo será divulgado pelo governo federal, em breve.

Em comunicado, o Ministério da Gestão garante que os mais de 18,7 mil malotes de provas foram recolhidos em todo o Brasil para um local seguro. Os malotes foram checados, um a um, por membros da rede de segurança, e não foi identificada qualquer violação ao material.

Inicialmente, as provas ocorreriam em 5 de maio. No entanto, dois dias antes do evento, em 3 de maio, o governo federal adiou o concurso, por causa das fortes chuvas que atingiram quase 95% (468, dos 497) dos municípios gaúchos. Desde o fim de abril, a tragédia já provocou 163 mortes, além de alagamentos e prejuízos ainda não calculados.

Com a remarcação das provas, o Ministério precisará confirmar a disponibilidade de cada um dos locais de aplicação do certame nacional novamente. A prioridade do MGI será manter os endereços definidos anteriormente. Especificamente sobre os municípios do Rio Grande do Sul, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos fará tratativas para garantir o acesso de todos os inscritos no estado.  

Em 7 de agosto, o candidato poderá acessar novamente o cartão de confirmação de inscrição do concurso para checar se o local da prova foi mantido ou alterado. O documento com detalhes da inscrição estará disponível na Área do Candidato, no mesmo site em que o cidadão fez a inscrição.

Para acessar, é preciso fazer login e senha do portal do governo federal, o Gov.br. As provas serão aplicadas nas 27 unidades da federação pela Fundação Cesgranrio.

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Fachin quer explicações de Leite por mudanças no Código Ambiental

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O ministro Edson Fachin, do Supremo, deu prazo de dez dias para que Eduardo Leite preste esclarecimentos sobre as alterações no Código do Meio Ambiente do Estado, implementadas em abril deste ano.

A demanda foi feita após uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, de número 7.650, proposta pelo Partido Verde (PV), que contesta as modificações.

O novos trechos do Código do Meio Ambiente permitem a construção de barragens e açudes em Áreas de Preservação Permanente no RS, contanto que não existam outras opções para a reserva de água.

O PV considera essas mudanças na legislação um “retrocesso na proteção ambiental estadual, em desacordo com a Constituição Federal …, “uma “violação do direito à vida, à saúde e a um meio ambiente equilibrado”. E destaca que o STF já invalidou leis estaduais que reduziam a proteção de áreas de preservação permanentes.Fachin também solicitou esclarecimentos à Assembleia Legislativa do RS.

Além do governador, a Assembleia Legislativa do RS foi requisitada igualmente a fornecer detalhes sobre a legislação. Tanto Eduardo Leite quanto a Assembleia têm o mesmo prazo de dez dias para entregar as informações requeridas.

Depois, tanto o advogado-geral da União quanto o procurador-geral da República serão convocados a opinar sobre o assunto.

Ao solicitar informações tanto do governador quanto da ALRS, Fachin optou por encaminhar o julgamento da ação diretamente ao plenário e dispensou uma análise preliminar do pedido de liminar.

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