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Opinião

Fabiano de Marco comenta preconceitos com setor imobiliário

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A área de comentários do Amigos de Pelotas anda bastante participativa. Alguns debates são ricos em informação, ponderações que valem a leitura.

Vez por outra surgem preconceitos contra a atividade imobiliária, como ontem, no post sobre o anúncio de uma nova empresa no ramo na cidade, a Idealiza Verticais (veja mais abaixo).

O contendor teve resposta do empresário Fabiano de Marco, sócio na Idealiza Urbanismo e tb na Idealiza Verticais.

Fabiano é conhecido, entre outras características, por gostar de debater publicamente as questões, em tom objetivo, franco, sem constrangimentos.

Diante do anúncio da Idealiza Verticais, um comentarista fustigou o segmento da construção, levantando questões como “especulação imobiliária” e “coronelismo no setor”.

Fabiano de Marco

Resumo essencial do que disse Fabiano:

“Muitos críticos não distinguem indústria da construção civil de especulação imobiliária. São coisas diferentes.

A oferta de imóveis por incorporadores, como nós, é a melhor forma de aliviar a tensão da especulação por falta de oferta de locações.

Fico triste também por ver uma crítica à abertura de uma empresa na cidade de Pelotas.

É muita falta de visão sobre o Desenvolvimento Regional.

O crítico fala em coronelismo no setor?

Tenho 35 anos de idade, não pertenço a nenhuma família tradicional da construção civil.
Fui muito bem acolhido no Sinduscon Pelotas, tanto que fui convidado a presidir a entidade.
Já sobre o monopólio, o que mais temos é concorrência, às vezes até acirrada demais.

Mas a pior das concorrências é a dos invejosos e dos esquerdopatas da Academia. Esses atrapalham muito mais do que os concorrentes.

São os coronéis do conhecimento acadêmico, monopolistas dos altos salários federais!!”

Pelotas ganha nova empresa no ramo imobiliário, a Idealiza Verticais

Rubens Amador. Jornalista. Editor do Amigos de Pelotas. Ex funcionário do Senado Federal, MEC e Correio Braziliense. Pai do Vitor. Fã de livros, de cinema. E de Liberdade.

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Cultura e entretenimento

Guerra civil, o grande filme do ano até agora. Por Déborah Schmidt

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Guerra Civil mostra a fotojornalista Lee Smith (Kirsten Dunst) e o redator Joel (Wagner Moura) em meio a uma guerra civil que dividiu os Estados Unidos em diversas facções políticas. A dupla pretende conseguir uma entrevista com o presidente, mas para isso, precisa atravessar um país dividido e enfrentar uma sociedade em guerra consigo mesma. A dupla é acompanhada por Jessie (Cailee Spaeny), uma jovem fotógrafa, e Sammy (Stephen McKinley Henderson), um repórter veterano.

Dirigido e roteirizado pelo premiado Alex Garland, o filme explora uma trama ambientada em um futuro distópico, porém não tão distante e nem tão improvável. Conhecido por filmes como Ex Machina (2014) e Aniquilação (2018) e pelos roteiros de Extermínio (2002), de Danny Boyle e Não Me Abandone Jamais (2010), de Mark Romanek, Garland apresenta uma mistura de ação e suspense ao apresentar a viagem de carro do quarteto de Nova York até Washington. Durante o trajeto, registram a situação e a dimensão da violência que tomou conta das ruas, envolvendo toda a nação e eles mesmos, quando se tornam alvos de uma facção rebelde.

Como a dupla de protagonistas, os sempre ótimos Kirsten Dunst e Wagner Moura criam um contraponto perfeito. Enquanto Lee já está entorpecida e demonstra frieza com relação ao caos, Joel é mais relaxado e conquista o público através do carisma. A serenidade do grupo pertence a Sammy, em um personagem que é impossível não simpatizar, ainda mais com a excelente atuação de  Stephen McKinley Henderson. Cailee Spaeny, que já havia se destacado em Priscilla (2023), repete a qualidade com Jessie, uma jovem tímida, mas ousada, e que está seduzida pela adrenalina da cobertura de uma guerra. Ainda no elenco, Nick Offerman vive o presidente dos EUA, e Jesse Plemons faz uma participação curta, porém intensa, na cena mais perturbadora do longa.

Com a qualidade técnica já conhecida dos filmes da A24, a produção mescla a todo o momento sons de tiros ensurdecedores a um silêncio que fala ainda mais alto, em uma verdadeira aula de edição e mixagem de som. A fotografia de Rob Hardy (parceiro de Garland desde Ex Machina) flerta com o documentário e a trilha sonora de Geoff Barrow e Ben Salisbury (também parceiros de longa data do diretor) é discreta, mas extremamente competente ao servir como alívio de momentos mais tensos.

É instigante acompanhar a jornada desses jornalistas e o filme definitivamente se beneficia deste fato. Através de frames com fotos realistas, em preto e branco, que surgem em meio às cenas mais duras, o filme aposta na fotografia para contar sua narrativa. Mesmo que acostumados com a violência, os jornalistas são os melhores personagens para retratarem essa história e, por mais que tenham seu posicionamento frente ao conflito, o trabalho deles é apenas registrar o que está acontecendo, deixando que o público tire as suas próprias conclusões. Guerra Civil é uma bela homenagem ao papel desses profissionais em momentos de crise.

Em cartaz nos cinemas, Guerra Civil é o grande filme do ano até o momento. Um olhar crítico e sensível, ainda que essencial, sobre a nossa própria realidade.

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Brasil e mundo

Comentário em vídeo: Liberdade de expressão

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