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Opinião

Rolando nas redes: Desabafo de Servidores Públicos!

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Falta café, a gente compra.

Falta açúcar, a gente compra.

Falta água, a gente compra.

Falta bolachinha de água e sal, a gente compra.

Falta papel higiênico, a gente compra.

(Aliás, a gente compra sempre porque é para nós, pois não temos direito a nada).

Falta material de papelaria, jogos pedagógicos, luva, material de primeiros socorros, material para desenvolver projeto, a gente compra.

Falta rádio para um trabalho, a gente leva de casa.

Trabalho para casa no final do dia, no final de semana e no feriado? Sim, a gente leva porque foi uma escolha nossa, afinal sempre dá para pedir exoneração e fazer coisa melhor, né?

Criança fica esquecida na escola, a gente fica além do horário esperando alguém buscar ou leva para a família.

A gente se une e não deixa a peteca e NEM O SERVIÇO cair. Faz tantas e tantas coisas! Faz rifas, bingos, almoços, chás, jantares e outros para arrecadar fundos para alguma atividade, passeio cultural, para o chocolatinho da Páscoa ou balinhas do dia das crianças para os alunos.

Até levar VENTILADOR de casa para não permanecer em uma situação insalubre a gente leva.

Como servidor público NUNCA roubei nada.

Ganhei o que trabalhei e muitas vezes trabalhei muito mais do que ganhei….muitas vezes ajudei levando meu equipamento na realização de um projeto por falta de verbas, portanto dar a César o que é de César!

Muito duro ver campanha na mídia desmoralizando o servidor público e, pior ainda, perceber que muitas pessoas acreditam.

Não são os salários dos servidores públicos concursados e contribuintes que quebram a Previdência, nem é o servidor público que quebra as finanças de um ente público.

A quebra da Previdência e das finanças públicas é resultado de muita corrupção, que desvia os recursos públicos para atender a interesses privados de um pequeno grupo.

O problema não está no funcionalismo público, mas sim nas decisões inconsequentes que o congresso tem tomado, aprovando PECs e Reformas irresponsáveis, as quais furtam direitos sociais conquistados pelo povo através de muita luta e debate.

O discurso oficial prega que o servidor público é um peso para Brasil, que as políticas sociais são um peso para o Brasil, que o trabalhador tem muitas “regalias” e isso é um peso para o Brasil.

E os de altos salários, gabinete com ar e cafezinho, combustível, planos de saúde integrais, passagens aéreas pra eles e cônjuges, celular livre, aposentadoria após 8 anos de mandato, entre outras vantagens?

Estão maquiando com mentiras a verdade, colocando a população contra o servidor.

(Colegas servidores, copiem e colem)

Cultura e entretenimento

Guerra civil, o grande filme do ano até agora. Por Déborah Schmidt

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Guerra Civil mostra a fotojornalista Lee Smith (Kirsten Dunst) e o redator Joel (Wagner Moura) em meio a uma guerra civil que dividiu os Estados Unidos em diversas facções políticas. A dupla pretende conseguir uma entrevista com o presidente, mas para isso, precisa atravessar um país dividido e enfrentar uma sociedade em guerra consigo mesma. A dupla é acompanhada por Jessie (Cailee Spaeny), uma jovem fotógrafa, e Sammy (Stephen McKinley Henderson), um repórter veterano.

Dirigido e roteirizado pelo premiado Alex Garland, o filme explora uma trama ambientada em um futuro distópico, porém não tão distante e nem tão improvável. Conhecido por filmes como Ex Machina (2014) e Aniquilação (2018) e pelos roteiros de Extermínio (2002), de Danny Boyle e Não Me Abandone Jamais (2010), de Mark Romanek, Garland apresenta uma mistura de ação e suspense ao apresentar a viagem de carro do quarteto de Nova York até Washington. Durante o trajeto, registram a situação e a dimensão da violência que tomou conta das ruas, envolvendo toda a nação e eles mesmos, quando se tornam alvos de uma facção rebelde.

Como a dupla de protagonistas, os sempre ótimos Kirsten Dunst e Wagner Moura criam um contraponto perfeito. Enquanto Lee já está entorpecida e demonstra frieza com relação ao caos, Joel é mais relaxado e conquista o público através do carisma. A serenidade do grupo pertence a Sammy, em um personagem que é impossível não simpatizar, ainda mais com a excelente atuação de  Stephen McKinley Henderson. Cailee Spaeny, que já havia se destacado em Priscilla (2023), repete a qualidade com Jessie, uma jovem tímida, mas ousada, e que está seduzida pela adrenalina da cobertura de uma guerra. Ainda no elenco, Nick Offerman vive o presidente dos EUA, e Jesse Plemons faz uma participação curta, porém intensa, na cena mais perturbadora do longa.

Com a qualidade técnica já conhecida dos filmes da A24, a produção mescla a todo o momento sons de tiros ensurdecedores a um silêncio que fala ainda mais alto, em uma verdadeira aula de edição e mixagem de som. A fotografia de Rob Hardy (parceiro de Garland desde Ex Machina) flerta com o documentário e a trilha sonora de Geoff Barrow e Ben Salisbury (também parceiros de longa data do diretor) é discreta, mas extremamente competente ao servir como alívio de momentos mais tensos.

É instigante acompanhar a jornada desses jornalistas e o filme definitivamente se beneficia deste fato. Através de frames com fotos realistas, em preto e branco, que surgem em meio às cenas mais duras, o filme aposta na fotografia para contar sua narrativa. Mesmo que acostumados com a violência, os jornalistas são os melhores personagens para retratarem essa história e, por mais que tenham seu posicionamento frente ao conflito, o trabalho deles é apenas registrar o que está acontecendo, deixando que o público tire as suas próprias conclusões. Guerra Civil é uma bela homenagem ao papel desses profissionais em momentos de crise.

Em cartaz nos cinemas, Guerra Civil é o grande filme do ano até o momento. Um olhar crítico e sensível, ainda que essencial, sobre a nossa própria realidade.

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Brasil e mundo

Comentário em vídeo: Liberdade de expressão

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