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Brasil e mundo

Um belo exemplo de como cidades podem fazer sua parte pela área ambiental

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Tony Sechi, novo colaborador do Amigos de Pelotas

Tony Sechi *

Se, por um lado, vivemos diversos retrocessos na área ambiental em nível nacional e até mesmo mundial, por outro, precisamos criar estratégias para que as cidades deem respostas no âmbito local. Quero falar de uma boa prática crescente em diversos municípios do nosso país que vem trazendo resultados espetaculares onde está sendo implementado: o IPTU Verde.

Pioneiro no Brasil em 2008, sendo a cidade de São Bernardo do Campo (SP) a primeira a implementá-lo, posteriormente, o IPTU Verde tornou-se uma realidade em municípios como Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Colatina (ES),  Guarulhos (SP), Goiânia (GO), Taubaté (SP), Araraquara (SP) e, mais recentemente, em Balneário Camboriú (SC), que inclusive é uma cidade com o número menor de habitantes em relação a Pelotas.

O IPTU Verde de Salvador (BA), por exemplo, foi premiado internacionalmente, escolhido com umas soluções mais inovadoras para combater as mudanças climáticas durante a vigésima primeira Conferência das Nações Unidas (COP 21). 

Mas, afinal: o que é o IPTU Verde? A iniciativa consiste num programa de incentivos e descontos neste imposto para quem adotar nos seus prédios, sejam eles residenciais, industriais, mistos, comerciais, etc., medidas que preservem, protejam ou recuperem o meio ambiente, como por exemplo, adotar placas solares como fonte de energia, o telhado verde ou a reutilização da água da chuva em imóveis.

Entre as possibilidades apontadas, a captação e a reutilização das águas da chuva podem parecer difíceis ou trabalhosas. Mas, em 2008, durante meu curso técnico no IF-Sul Campus CAVG, tive a oportunidade de coordenar juntamente com diversos professores a instalação da iniciativa em um prédio da escola e posso garantir: é totalmente viável e benéfico. Porém, estes são apenas alguns exemplos entre tantas alternativas possíveis.

O desconto no imposto, que é de responsabilidade do município, tem objetivo de incentivar os moradores e empresários a adotarem práticas sustentáveis e que tragam impactos positivos na sociedade, diminuindo os efeitos da urbanização e, ainda, aquecendo o ramo da tecnologia especializada no mercado local. E a pergunta que não quer calar é por que Pelotas também não pode participar desta solução?

Por ser um imposto municipal, cabe a cada prefeitura optar por este tipo de programa. 

Obviamente que com os descontos o governo precisará repor esta arrecadação. Mas uma prática como esta movimenta uma nova cadeia tecnológica, estimula a criação de novas empresas e de novos empregos para atender a nova demanda, sem contar que teremos um resultado muito positivo para o meio ambiente e um gesto brilhante diante de tantos retrocessos ambientais que estamos vivendo no Brasil e no mundo. 

E você: já tinha ouvido falar em IPTU Verde? Se ficou com alguma dúvida escreva nos comentários para que possamos tirar sua dúvida.

© Tony Sechi é técnico agrícola pelo CAVG, acadêmico de Gestão Pública e Conselheiro Universitário da UFPel. Foi um dos coordenadores do Programa de Governo de Eduardo Campos e Marina Silva na eleição presidencial de 2014 e também foi Assessor Técnico do Conselho de Desenvolvimento e Inovação de Pelotas (2017-2018). Atualmente atua na Fundação João Mangabeira, em Brasília.

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Concurso Unificado será em 18 de agosto, confirma Ministério da Gestão

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O Concurso Nacional Unificado (CNU) já tem nova data de aplicação das provas: 18 de agosto. O cartão de confirmação de inscrição, com os detalhes sobre os locais de provas, será divulgado em 7 de agosto.

A informação foi divulgada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) na manhã desta quinta-feira (23).

A prova tem mais de 2,1 milhões de candidatos inscritos que vão disputar 6.640 vagas em 21 órgãos da administração pública federal. Salários iniciais podem chegar a R$ 22,9 mil. O cronograma completo será divulgado pelo governo federal, em breve.

Em comunicado, o Ministério da Gestão garante que os mais de 18,7 mil malotes de provas foram recolhidos em todo o Brasil para um local seguro. Os malotes foram checados, um a um, por membros da rede de segurança, e não foi identificada qualquer violação ao material.

Inicialmente, as provas ocorreriam em 5 de maio. No entanto, dois dias antes do evento, em 3 de maio, o governo federal adiou o concurso, por causa das fortes chuvas que atingiram quase 95% (468, dos 497) dos municípios gaúchos. Desde o fim de abril, a tragédia já provocou 163 mortes, além de alagamentos e prejuízos ainda não calculados.

Com a remarcação das provas, o Ministério precisará confirmar a disponibilidade de cada um dos locais de aplicação do certame nacional novamente. A prioridade do MGI será manter os endereços definidos anteriormente. Especificamente sobre os municípios do Rio Grande do Sul, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos fará tratativas para garantir o acesso de todos os inscritos no estado.  

Em 7 de agosto, o candidato poderá acessar novamente o cartão de confirmação de inscrição do concurso para checar se o local da prova foi mantido ou alterado. O documento com detalhes da inscrição estará disponível na Área do Candidato, no mesmo site em que o cidadão fez a inscrição.

Para acessar, é preciso fazer login e senha do portal do governo federal, o Gov.br. As provas serão aplicadas nas 27 unidades da federação pela Fundação Cesgranrio.

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Fachin quer explicações de Leite por mudanças no Código Ambiental

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O ministro Edson Fachin, do Supremo, deu prazo de dez dias para que Eduardo Leite preste esclarecimentos sobre as alterações no Código do Meio Ambiente do Estado, implementadas em abril deste ano.

A demanda foi feita após uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, de número 7.650, proposta pelo Partido Verde (PV), que contesta as modificações.

O novos trechos do Código do Meio Ambiente permitem a construção de barragens e açudes em Áreas de Preservação Permanente no RS, contanto que não existam outras opções para a reserva de água.

O PV considera essas mudanças na legislação um “retrocesso na proteção ambiental estadual, em desacordo com a Constituição Federal …, “uma “violação do direito à vida, à saúde e a um meio ambiente equilibrado”. E destaca que o STF já invalidou leis estaduais que reduziam a proteção de áreas de preservação permanentes.Fachin também solicitou esclarecimentos à Assembleia Legislativa do RS.

Além do governador, a Assembleia Legislativa do RS foi requisitada igualmente a fornecer detalhes sobre a legislação. Tanto Eduardo Leite quanto a Assembleia têm o mesmo prazo de dez dias para entregar as informações requeridas.

Depois, tanto o advogado-geral da União quanto o procurador-geral da República serão convocados a opinar sobre o assunto.

Ao solicitar informações tanto do governador quanto da ALRS, Fachin optou por encaminhar o julgamento da ação diretamente ao plenário e dispensou uma análise preliminar do pedido de liminar.

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