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Pelotas e RS

Prefeitura detalha motivos de precisar atrasar salários

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Do site da Prefeitura | A crise financeira nacional afeta diretamente a receita municipal, comprometendo a previsão orçamentária. Aliado a isso, o aumento exponencial de gastos fixos engessam o orçamento municipal. 

Comparativo  

Déficit da previdência

27,7 milhões (2018)

33,4 milhões (2019)

20,5% a mais  

Pagamento dos precatórios

8,2 milhões (2018)

14 milhões (2019)

74% a mais  

Aumento da folha

327,7 milhões (2017)

354,5 milhões (2019)

8,1% a mais  

Iluminação pública

3,2 milhões (2018)

5,7 milhões (2019)

78% a mais  

A crise começou agora?  

Não. No fim de 2017, a prefeita já havia sinalizado, em entrevista ao jornal Diário Popular, que havia o risco da falta de recursos para manter a folha em dia. Em 2018, a prefeita decreta o contingenciamento das contas. Com o agravamento da crise, a prefeitura passou a pagar no 5º dia útil de cada mês. Em janeiro de 2019, foi lançado o plano de austeridade:  

– alteração da execução orçamentária
– revisão dos contratos com serviços
– redução do custeio
– instituição da comissão de política salarial
– suspensão de novos investimentos

Em janeiro de 2019, a prefeitura buscou recursos com a Câmara de Vereadores.  

Em junho, a prefeitura anunciou que não poderia reajustar os salários dos servidores e nem fazer a recomposição da inflação do período.  

Se não tem dinheiro, como é possível fazer obras?  

O Município mantém as obras de infraestrutura em andamento porque os recursos direcionados para esses projetos não provém da mesma fonte. As verbas para as obras têm origem em programas federais ou em financiamentos, ou seja, não podem ser revertidos para outro fim.

O salário dos servidores é sustentado diretamente pelos cofres públicos, com exceção do magistério, que recebe por meio do Fundeb, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica.  

A quantidade de cargos em comissão é o problema?  

Não. Os CCs correspondem a 5,84 % do total da folha (setembro). Se todos fossem exonerados, inclusive os secretários, o problema não seria resolvido e seriam criados, com certeza, graves entraves ao andamento da administração municipal.  

O gasto com publicidade é o problema?  

Não. O investimento em publicidade institucional é previsto em lei e está incluído no orçamento do Município. A média do governo Paula Mascarenhas é de 0,17% do total do orçamento municipal, o mais baixo dos últimos 18 anos.  

Além disso, os investimentos são voltadas para campanhas para aumentar a receita, como o IPTU, Nota Legal Pelotense e ITBI. Ou campanhas de engajamento dos cidadãos para ajudar na solução de problemas da cidade, como a destinação de resíduos e a segurança pública.  

Por que o Município não aumenta a receita?  

O Município aumentou em R$ 23 milhões a previsão orçamentária de receitas em 2018. Para este ano, nos oito primeiros meses, a prefeitura conseguiu elevar em R$ 22 milhões a receita prevista.  

Mesmo assim, o valor não consegue fazer frente às despesas, que crescem de forma exponencial, apesar dos esforços.

Por que não reduzem as despesas?  

Por meio do plano de austeridade, o Município reduziu drasticamente as horas-extras de funcionários (66%).  

A revisão dos contratos de serviços continuados (limpeza, etc), também ajudaram a diminuir as despesas em 20%.

O custeio também reduziu em várias áreas. Combustível, por exemplo, caiu em 47%, se comparado com 2017.  

O programa de economia interna, É da Minha Conta, vem ajudando a reduzir os custos básicos (internet, iluminação, material de escritório, etc).  

As grandes despesas, no entanto, que crescem exponencialmente não podem ser reduzidas por imposição legal, como a previdência ou precatórios.  

O Sanep vai atrasar?  

Não, o Sanep é uma autarquia com receitas e despesas próprias. O salário dos servidores do Sanep será pago em dia.  

Vai atrasar por quanto tempo?  

O pagamento dos salários tem previsão de ser normalizado em dezembro de 2019. A entrada de novas receitas, por meio de tributos e transferências federais, caso se confirme, poderá proporcionar a retomada do calendário.  

Pode atrasar novamente?  

Sim, pois a previsão de receita não vem sendo efetivada e o aumento das despesas fixas compromete o orçamento municipal.  

Para evitar novos atrasos, dependemos da reforma da previdência e da aprovação de projetos na Câmara Municipal. O projeto encaminhado no ano passado que alterava as gratificações  

sobre o vencimento do magistério e de profissionais de nível superior tinha como objetivo tornar a folha sustentável. Além disso, também havia a criação da Contribuição de Iluminação Pública, que poderia equilibrar a situação com a CEEE, mas foi rejeitada pelo Legislativo.  

Como será o pagamento?  

Professores e auxiliares de educação infantil têm os recursos garantidos pelo Fundeb, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica, e receberão normalmente no quinto dia útil do próximo mês (7/10).

As categorias representam 3431 profissionais, o que significa 41,2% da folha. A exceção são os cargos de Professor III, destinado ao ensino médio, cujos salários não são contemplados via Fundeb.

Até o dia 23 de outubro, quem ganha até R$ 2 mil líquidos, num total de 3393 pessoas (40,7% dos servidores), terão os salários depositados. O restante do funcionalismo vai receber até o dia 21 de novembro.  

Como ficam os vales e as consignações?

O auxílio-alimentação, o vale-transporte e as consignações (pensão alimentícia, empréstimos bancários, planos de saúde, convênios, etc) não sofrerão alteração, sendo creditados dentro do calendário.  

Haverá empréstimo?

Para evitar prejuízos aos servidores, o Banrisul irá disponibilizar o empréstimo do salário do total de ativos, inativos e pensionistas com taxa negociada pelo Município de 0,98% ao mês, mais o IOF.  

Para garantir a operação de crédito, o funcionário não pode estar negativado com o banco e nem possuir portabilidade com outra instituição financeira. Quem estiver recebendo por outro banco, precisa suspender a portabilidade e abrir uma conta-corrente, que terá isenção tarifária, numa agência do Banrisul.  

O banco vai disponibilizar a liberação dos valores pelo aplicativo ou na agência. O servidor poderá não retirar todo o valor, se preferir. Mas a operação de crédito só poderá ser feita uma única vez por mês.  

O Banrisul vai oferecer 95% da remuneração líquida. Somente quando a SMF fizer o depósito dos salários, serão pagos os 5% restantes e os juros descontados.  

O Município pagará as consignações que o servidor tiver repassando em dia os valores às consignatárias.  

Como fica o 13º salário?  

O Município encaminhará em breve à Câmara de Vereadores um projeto de lei para liberar o pagamento do 13º salário por meio de empréstimo do Banrisul. A medida é necessária já que a SMF pagará os encargos bancários da operação. A previsão é que o valor seja liberado no dia 13 de dezembro. Quem optar pelo pagamento normal, receberá o recurso em dez parcelas mensais com correção monetária.  

E o Prevpel?  

O Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Pelotas (Prevpel) garantirá o pagamento de aposentados e pensionistas que recebem até R$ 2 mil líquidos até o quinto dia útil (7/10). No total, 1261 pessoas serão pagas normalmente, o que significa 53% dos inativos.

Quem ganha até R$ 3 mil terá os valores depositados até o dia 23 de outubro. Os demais terão o pagamento efetivado até o dia 21 de novembro.

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Pelotas e RS

RS terá diminuição da chuva e dias de sol

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Do MetSul: A chuva vai diminuir consideravelmente no estado neste fim de maio e no começo de junho. Passado o ciclone extratropical que trará chuva e vento neste começo de semana, os gaúchos terão muitos dias com nuvens e sem chuva volumosa ou com a presença do sol. Para entender o que vai ocorrer.

O ciclone que trará chuva neste começo de semana vai na sequência proporcionar dias de tempo mais firme.

Ciclones costumam impulsionar ar seco a partir do Oeste quando começam a se afastar, ou seja, trazem ar mais seco depois para o estado. Por isso, passada a instabilidade deste início de semana, que não será longa e não vai trazer novas enchentes de rios nos locais já castigados, o ciclone vai garantir vários dias seguidos sem chuva volumosa ou com sol e nuvens, proporcionando a baixa dos níveis dos rios.

Como ciclones funcionam como “motores” para levar ar frio mais ao Norte, justamente a ausência de ciclones intensos no fim de abril e ao longo de maio nas latitudes médias do continente manteve o bloqueio do ar quente por tempo demasiado no Centro do Brasil, o que resultou na chuva recorde e nas enchentes sem precedentes no Rio Grande do Sul.

Numa analogia, o ciclone do começo desta semana será como levar injeção. Por óbvio que é dolorido no primeiro momento, na hora da picada, mas dias depois acaba por curar a doença.

Neste segunda-feira (27), o sol chega a aparecer com nuvens em parte do estado, mas a nebulosidade aumenta e o tempo se instabiliza na maior parte do Rio Grande do Sul com chuva no decorrer do dia. Pode chover localmente forte em alguns pontos, sobretudo na Metade Leste do estado. O vento se intensifica no final do dia.

Na terça-feira (28), o vórtice do ciclone vai estar sobre o mar junto ao litoral Sul do Rio Grande do Sul e traz muitas nuvens com chuva e garoa no estado. Provoca chuva por vezes forte a intensa no Sul gaúcho no começo do dia enquanto na maioria das regiões do estado cessa o risco de fenômenos severos. A circulação de umidade do sistema na costa, porém, ainda traz abundante nebulosidade e pode ter garoa ou chuva fraca em diferentes pontos, intercalada com aberturas de sol em vários locais.

Na quarta-feira (29), o centro do ciclone estará sobre o Oceano Atlântico mais distante da costa do Sul do Brasil e se afastando do continente. O sol aparece com nuvens no estado, mas com momentos de maior nebulosidade. Ainda pode ocorrer chuva ou garoa isolada e passageira.

Na quinta-feira (30), a tempestade já estará mais distante da costa e o sol aparece com nuvens no Rio Grande do Sul, embora ainda ocorram momentos de maior nebulosidade em diversos pontos do estado por nuvens baixas ou nevoeiro, especialmente no início do dia.

Na sexta (31), por sua vez, o centro de ciclone vai se localizar muito longe do Rio Grande do Sul, no Atlântico, e o território gaúcho terá um dia com sol, nuvens e momentos de maior nebulosidade em que o céu pode ficar nublado ou encoberto em diversas localidades, principalmente no começo do dia por camadas de nuvens baixas ou nevoeiro.

No sábado (1º/6), o sol predomina no Rio Grande do Sul, mas haverá nevoeiro e nuvens baixas em diferentes pontos do estado com momentos de maior nebulosidade entre a madrugada e o períodos da manhã. Será mais um dia sem chuva no território gaúcho.

No domingo (2), a nebulosidade torna a aumentar no Rio Grande do Sul com uma frente fria, mas os dados hoje indicam que a chuva associada à passagem deste sistema frontal não teria altos volumes e, assim, não produziria o risco de novas cheias de rios.

Na segunda (3), ar mais frio ingressa no estado e o tempo melhora na maioria das cidades gaúchas com sol e nuvens. Na Metade Norte ainda pode ter instabilidade, mas sem indicativo de chuva volumosa que possa gerar cheias de rios.

Na terça-feira (4), uma frente quente traria chuva para o Uruguai e a Metade Sul do Rio Grande do Sul, entretanto os dados no momento não indicam volumes significativos no território gaúcho com interferência relevante em níveis de rios.

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Pelotas e RS

Prefeita recomenda que moradores da Vila Farroupilha, Ceval, av. Francisco Caruccio, av. Brasil e áreas baixas da Colina do Sol deixem suas casas

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Em live há pouco, prefeita Paula recomenda que moradores da Vila Farroupilha, Ceval, av. Francisco Caruccio, av. Brasil e áreas baixas da Colina do Sol deixem suas casas imediatamente.

Segundo ela, os alagamentos já ameaçam as residências.

As áreas acima estavam em laranja no mapa. Passaram a vermelho hoje, depois da subida do volume da água após as chuvas dos últimos dias.

Acumulados de chuva que variam entre 130 a 160 milímetros nas últimas horas  (pluviômetro do Sanep na região da Gotuzzo marca 167 milímetros até às 6h30 desta sexta, desde quarta).

Segundo Paula, “a chuva superou o previsto pelos institutos de meteorologia para Pelotas, com acumulados que variam entre 130 e 160 milímetros, por isso precisamos mudar o mapa e sinalizar novas áreas em vermelho, o que significa que as pessoas precisam levantar os móveis e sair de casa”.

Conforme Paula, citando o Corpo de Bombeiros, nessas regiões já se têm ruas alagadas. Moradias, no entanto, ainda não foram invadidas pelas águas.

A prefeita disse também que a sistema de drenagem do município trabalha a pleno desde a noite passada, por meio das casas de bomba e das bombas suplementares cedidas pela iniciativa privada. Porém, essa estrutura já está no limite, mandando água para o canal São Gonçalo – manancial que apresenta níveis históricos de alta. A última medição, das 8h, indicava 2,88 metros – a mesma da enchente histórica de 1941, que no dia 16 deste mês chegou a 3,02 metros.

A previsão é que a chuva continue até o fim da tarde desta sexta. Equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros já estão nos locais considerados como áreas de risco nesta manhã.

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