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Brasil e mundo

Rede de proteção. Por Neiff Satte Alam

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Minha homenagem a todos os pedagogos e pedagogas, especialmente à Paula Satte Alam

“… Ainda que não seja um santuário, ela (a escola) continua sendo um espaço cujo status protegido é reconhecido. Quando a violência urbana ou a repressão policial irrompem nas escolas, as mentes espirituais sentem-se chocadas”. (Perrenoud, 2002)

O pragmatismo predominante no mundo moderno, os avanços tecnológicos, o abismo entre as classes menos favorecidas e as privilegiadas pela estrutura sócio-econômica do sistema vigente e as diferenças culturais gritantes, mas escondidas sob um manto de indisfarçável cinismo, constituem-se em poderosos inimigos do sistema educacional vigente.

As mudanças observadas na Escola são desproporcionais às que observamos na sociedade. Como nossa sociedade passa por uma crise muito forte de identidade, com conflitos intra-familiares de grande envergadura, que se reflete nas comunidades mais fragilizadas da periferia das cidades, a Escola tende a ser o escoadouro destes conflitos, que migram diretamente para a sala de aula. Enfrentar esta adversidade é o desafio dos governos, mesmo que, segundo Perrenoud, “temem que os professores adotem a prática reflexiva, o envolvimento crítico e a cooperação tornem-se potencialmente contestadores ou, no mínimo, interlocutores incômodos”.

Independentemente da necessidade de evolução para um novo modelo mais de acordo com os avanços e/ou mudanças sociais e culturais, há necessidade de uma urgente “rede de proteção” ao professor, pois seu trabalho, por mais profissionalizado que busque ser, esbarra nas tempestades sociais que, diretamente dos grupos familiares, explodem dentro da sala de aula.

Provavelmente os pais esperam encontrar na Escola a solução de seus conflitos, principalmente no que diz respeito a educação de seus filhos, aos altos graus de “falta de limites”, de absoluta irresponsabilidade e baixíssimos princípios éticos e morais.

É dentro deste quadro que se faz necessária a utilização de profissionais especializados e experientes que formem uma “rede de proteção” para que o professor possa definitivamente encarregar-se de por em prática sua missão de ensinar. Quem formaria esta “rede de proteção”? Bem, são os profissionais que já existem na teoria, que estão previstos nos quadros de recursos humanos das escolas, mas parece não serem considerados importantes para um número expressivo de governantes.

Os principais são os Orientadores Educacionais, Supervisores Escolares, Psicopedagogos, Pedagogos e Psicólogos. Estes profissionais, muitas vezes substituídos por professores não habilitados para estas funções, colocariam a Escola em harmonia interna e perfeitamente conectada com a sociedade em que está inserida de forma a dar sentido a expressão de que “a sociedade está na escola e a escola está na sociedade”, um corpo único, mas com funções bem definidas onde as intersecções que dão unidade ao todo (escola/sociedade) não eximem uma e outra do cumprimento de suas responsabilidades para com a educação das crianças e dos jovens.

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Dia Nacional da Doceira agora é lei

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A partir de 2024, o 6 de Junho será celebrado em todo o Brasil como o Dia Nacional da Doceira. O PL 6328/19, de autoria do deputado federal Daniel Trzeciak (PSDB-RS), foi sancionado pela Presidência da República e publicado na edição desta quarta-feira (06/12) do Diário Oficial da União.

A data, segundo o deputado, é um reconhecimento à atividade que se destacou, principalmente, na Zona Sul gaúcha, por colaborar com o reconhecimento e a expansão do setor dentro da economia do país. Coincide ainda com a realização da Feira Nacional do Doce (Fenadoce) no município de Pelotas.

A iniciativa do deputado demorou quatro anos para se tornar lei. Foi apresentada em 9 de dezembro de 2019, tramitou pelas comissões da Câmara até chegar ao Senado em 2023, onde teve o parecer aprovado na Comissão de Educação, Cultura (CE) e Esporte em caráter terminativo. Foram 18 votos favoráveis e nenhum contrário.

A assessoria do deputado diz: “Trzeciak comemorou o reconhecimento da data pela valorização das mulheres que se dedicaram no passado e transmitiram, de geração em geração, um legado que se consolidou e transformou a Zona Sul do Estado no berço da produção doceira do Brasil, assim como aquelas que, atualmente, preservam essa tradição”.

Na justificativa do projeto, Trzeciak argumentou: “Quando o mercado do charque entrou em crise, foram elas (doceiras) que abandonaram seus postos de cuidadoras do lar para arcar com parte do orçamento familiar, lançando mão sobre a única habilidade que poderiam, à época, profissionalizar: a arte de produzir doces”.

Para Maria Helena Jeske, proprietária na empresa Imperatriz Doces Finos e representante do setor, a promulgação do PL 6328/19 é um dia especial. “O Dia Nacional da Doceira vem para nos fortalecer e nos orgulhar. Somos nós, as doceiras, que mantemos uma tradição de décadas viva. E sempre inovando para manter nossa história, nossa tradição e originalidade das receitas. Essa data nos aproxima, do Sul ao Nordeste. Sentimos valorizadas, reconhecidas e incentivadas”, elogiou.

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Região Sul entra em alerta laranja de tempestade

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A Região Sul está de novo sob alerta laranja de tempestade, emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O aviso será válido até o fim da noite desta quarta-feira, 6.

O alerta vale para os três Estados sulistas, que sofrerão com excesso de chuva. Há a expectativa de chover até 100 mm sobre a região, de 1h01 até 23h59 desta quarta-feira.

Fora o volume de acumulado de água, o Inmet avisa: o alerta laranja de tempestade representa a ocorrência de outros dois fenômenos climáticos. Os ventos, por exemplo, poderão atingir a velocidade de 100 km/h. Além disso, há possibilidade de queda de granizo. “Há risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos.”

Conforme o órgão, é preciso estar atento para não se abrigar embaixo de árvores, pois há risco de raios. Desligar aparelhos eletrônicos ou até mesmo o quadro geral de energia da residência e não estacionar carros próximos a torres de transmissão e a outdoors são outras orientações.Áreas da Região Sul afetadas pelo alerta laranja de tempestade

Confira, abaixo, a lista de regiões que estão incluídas na área de atuação do alerta laranja de tempestade do Sul do país:

  • Norte Pioneiro Paranaense;
  • Serrana;
  • Oeste Catarinense;
  • Sudoeste Rio-grandense;
  • Metropolitana de Curitiba;
  • Vale do Itajaí;
  • Noroeste Rio-grandense;
  • Grande Florianópolis;
  • Centro Ocidental Rio-grandense;
  • Centro Ocidental Paranaense;
  • Metropolitana de Porto Alegre;
  • Noroeste Paranaense;
  • Norte Central Paranaense;
  • Sudeste Rio-grandense;
  • Sudoeste Paranaense;
  • Oeste Paranaense;
  • Nordeste Rio-grandense;
  • Sudeste Paranaense;
  • Centro Oriental Paranaense;
  • Norte Catarinense;
  • Sul Catarinense;
  • Centro Oriental Rio-grandense; e
  • Centro-Sul Paranaense.

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