No Boletim da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Município da Saúde (SMS), divulgado nesta sexta-feira (10), consta o registro de mais dois óbitos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus no Rio Grande. Os casos são de duas mulheres, uma com 70 e outra com 85 anos. Com isso, são 16 mortes em Rio Grande devido à Covid-19.
Com os casos confirmados nesta data mais os óbitos, somam 534 as pessoas que foram contaminadas pelo novo coronavírus no município. Estão em isolamento (domiciliar + hospitalar) 94 pacientes e 424 foram recuperados. Há 51 casos suspeitos em análise e 1.822 foram descartados para a doença.
Nesta data, foram confirmados mais 33 casos com a Covid-19 no município. Confira o histórico de cada um:
1 – M, 1 ano, sem comorbidades
2 – M, 11 anos, estudante, asma
3 – F, 35 anos, professora, doença cardíaca
4 – F, 18 anos, vendedora ambulante, sem comorbidades
5 – F, 61 anos, aposentada, HAS
6 – F, 39 anos, auxiliar de higienização, com doenças respiratórias
7 – M, 64 anos, construtor civil, asma
8 – F, 51 anos, desempregada, HAS e diabetes
9 – F, 37 anos, repositora, sem comorbidades
10 – M, 31 anos, serviços gerais, sem comorbidades
11 – F, 37 anos, desempregada, sem comorbidades,
12 – M, 1 ano e 5 meses, doença cardíaca
13 – F, 29 anos, dona de casa, doenças respiratórias e circulatórias
14 – F, 13 anos, estudante, respiratória e cardíaca
15 – F, 36 anos, analista comercial, sem comorbidades
16 – F, 38 anos, cuidadora de idosos, sem comorbidades
17 – M, 60 anos, militar da reserva, sem comorbidades
18 – M, 3 meses, sem comorbidades
19 – F, 14 anos, estudantes, sem comorbidades
20 – F, 43 anos, costureira, sem comorbidades
21 – M, 37 anos, técnica operacional, sem comorbidades
22 – F, 26 anos, médica, sem comorbidades
23 – F, 34 anos, técnica em Enfermagem, sem comorbidades
24 – F, 66 anos, aposentada, diabetes e tireóide
25 – F, 90 anos, aposentada, sem comorbidades
26 – M, 57 anos, carpinteiro autônomo, doenças respiratórias
27 – M, 28 anos, atendente de restaurante, doenças cromossômicas e renais crônicas
28 – F, 30 anos, aposentada, obesidade e epilepsia
29 – F, 36 anos, assistente administrativo, sem comorbidades
30 – M, 36 anos, metalúrgico (afastado) sem comorbidades
31 – F, 20 anos, técnica em Enfermagem, sem comorbidades
32 – M, 52 anos, médico, sem comorbidades
33 – F, 32 anos, bancária, sem comorbidades
As unidades hospitalares no município apresentam a seguinte configuração em termos de ocupação dos leitos para Covid-19:
– UTI COVID 19
Total: 10 pacientes *07 positivos –>
01 Município de São José do Norte
06 Município do Rio Grande
*03 suspeitos
– Unidade Covid-19
TOTAL: 13 pacientes
*05 confirmados
05 Município do Rio Grande
*08 suspeitos
– Pronto socorro Área COVID -19:
03 em avaliação
– HU-FURG/EBSERH: 09
#07 pacientes no SPA
05 positivos
02 suspeitos
#01 clínica médica
01 suspeito
#01 UTI geral
01 confirmado
ÓBITOS em 10/7:
02 óbitos positivos
– F, 70 anos, com comorbidades (já positiva divulgada em 08/07)
– F, 85 anos, com comorbidades
Distanciamento social (Conforme divulgado pela Secretaria de Município de Coordenação e Planejamento – dados referentes a quuita-feira, 9)
Foi uma simples enquete, sem o rigor científico de uma pesquisa. Durou 24 horas, da manhã de sexta a manhã de sábado. Um breve termômetro dos humores das pessoas em relação aos pré-candidatos a prefeito de Pelotas.
Um total de 352 pessoas votaram. Dos quatro nomes da enquete, Fetter Jr. (PP) teve 35% dos votos. Fernando Marroni (PT), 22%, mesmo percentual de Marciano Perondi (PL). Por fim, Fernando Estima (PSDB), teve 21% das preferências.
A boa votação de Fetter indica que o progressista resiste na memória da população. Outros movimentos confirmam isso.
Fetter foi procurado pelo PSDB, pelo PL, pelo MDB e pelo PDT para compor chapa com aqueles partidos na posição de vice.
O interesse em Fetter e no PP mostra o valor que com estes são percebidos pelos demais partidos no tabuleiro eleitoral.
Todo fim de semana, daqui em diante, vamos fazer uma enquete nova.
O próximo prefeito terá um problemão pela frente: a situação financeira do município é caótica. Precisará de muita competência, e experiência, para encontrar maneiras de recuperar o equilíbrio das contas. Ser austero e ser inovador. Sem isso, vai aprofundar os sucessivos e crescentes déficits nas contas da prefeitura, problema que avolumou na gestão tucana.
As maiores causas dos déficits se concentram em três pontos de difícil solução: Previdência, Pagamento de Precatórios e Pagamento de Financiamentos. Somados os três escoadouros, chega-se a um déficit, em 2024, superior a R$ 200 milhões, sem falar nos déficits acumulados em 2023 e anos anteriores.
Além disso, a prefeitura tem altos gastos com pessoal (cargos de confiança em número excessivo, assim como serviços terceirizados). Gastos esses que estão próximos aos limites definidos em legislação e implicamem restrições, conforme o art. 167A da Constituição Federal.
Como reflexo deste “estrangulamento” das finanças, será necessária a recuperação dos serviços públicos, que se deterioraram. A Educação e a Saúde estão em má situação, assim como as Vias Públicas. E estão em atraso os repasses a Instituições Filantrópicas que atendem a portadores de necessidades especiais ou segmentos carentes da Assistência Social.
Será preciso estratégia para dinamizar a economia local e gerar oportunidades de empregos, além do aumentar a arrecadação municipal — sem aumento na tributação.
Esses três grandes desafios – Equilibrar as Contas Públicas, Recuperar Serviços Públicos e Dinamizar a Economia – se tornaram maiores após os alagamentos recentes, que resultaram em expressivos danos à infraestrutura, às residências, às empresas e aos negócios.
Em resumo, a próxima Gestão enfrentará o pior legado e será a mais desafiadora de todas as que se tem notícia na história recente de Pelotas, exigindo uma administração diferenciada, qualificada e inovadora.