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Opinião

UMA OPORTUNIDADE PARA AGIR, INTERAGIR, DESENVOLVER

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Neiff Satte Alam *

UM CAMINHO – Integração das Gestões de diferentes Municípios de uma mesma Região !

UMA VONTADE – O Futuro exige coragem dos Gestores do amanhã!

UM TEMPO – Agora!

Já me referi, em um outro momento, a importância dos Planos de Governo e o obrigatório dever de cumpri-los em respeito ao eleitor, pois as cidades ficariam mais seguras em relação ao esperado crescimento/desenvolvimento, tão necessário na garantia de uma cidadania plena.

Mas não podemos perder a visão de conjunto de uma região com várias cidades, que têm, como parte deste conjunto, muitos problemas iguais, possíveis soluções para estes problemas também iguais. No todo, entretanto, há diferentes situações que determinam variações de cada uma destas partes/ municípios, dando-lhes identidade a ser conservada.

Entre estas partes há importantes áreas de conexão, chamadas “complexus”, que, mais do que distanciar, aproximam um Município dos outros, seja por área física ou identidade social/política/econômica.

Fica claro, então, a importância em adequar os Plano de Governo de cada uma destas partes ao todo, não por uma simples questão política, mas para que se estabeleça um Programa Regional, imediatamente após as eleições para Prefeito e Vereadores, de forma harmônica, onde as facilidades de uns contribuam para minimizar as dificuldades de outros.

Não me refiro a um acordo entre Entidades específicas, por exemplo, uma organização como a Associação Zona Sul, que inclusive pode ser ponto de partida, mas para muito mais além disto, uma verdadeira estrutura com Planejamento de desenvolvimento em todas as áreas e a partir da construção de uma Política Pública com efetiva participação de todos os habitantes da região, sem priorizar este ou aquele Município e sem comprometer as características e necessidades de desenvolvimento de cada um deles.

Esta visão de complexidade administrativa e de gestão não é nenhuma novidade, somente não é colocada em prática, pois ainda não nos apropriamos totalmente desta ideia em razão de uma necessária revolução na forma de pensar, mais do que isto, uma coragem em encarar o novo em detrimento das velhas políticas, que mais separam do que unem.

É óbvio que, se um Município se desenvolve, automaticamente favorece os vizinhos e, assim por diante, todos usufruem deste desenvolvimento, principalmente se priorizarmos o que de melhor tem cada parte deste conjunto.

Para tanto, faz-se necessária uma Câmara Técnica e Política, bem estruturada, apartidária, para ancorar estas tarefas de difícil, mas necessária execução.

Desenvolver é uma tarefa que exige trabalho, integração, desprendimento e respeito às diferenças político/partidárias/ideológicas, que ao final trarão conforto, bem estar e expectativa de futuro, sem abrir mão das características regionais, que, aliás, ficarão fortalecidas.

Este salto para um futuro diferente e melhor para uma grande região, exigirá coragem, iniciativa, respeito pelo outro e pelas suas diferenças, pois, uma vez eleitos, os Prefeitos terão que trabalhar em conjunto com os demais e adequar seus Planos de Governo, que, por este motivo, não deverão ter terminalidade, terem estudada flexibilização, uma vez que integrar é essencial, um passo importante para enfrentamento dos novos e difíceis tempos que se avizinham.

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    Brasil e mundo

    Mundo novo: uma grande confusão

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    O mundo tem parecido uma grande confusão. É difícil decifrar o tempo vivendo nele, mas aquela sensação tem a ver com o aumento da produtividade. Em séries antigas de tevê, como Jornada nas Estrelas e Perdidos no Espaço, os personagens não fazem trabalho braçal. Máquinas e robôs fazem tudo. É o que está acontecendo.

    Nos últimos 10 anos, a produtividade acelerou muito, assim como o desemprego. Tudo agora é virtual, no celular. Os bancos, os escritórios, dois exemplos, não têm mais quase funcionários. A gente sabia que ia acontecer, como sabe que, logo ali, não se vai mais usar gasolina para mover veículos. De uma hora pra outra a mudança vem, o mundo vira do avesso e revoluciona a vida das pessoas.

    Antes a economia era estável, por quê? Porque tudo era essencial. Hoje, com a produtividade alta, a maioria das coisas deixou de ser essencial. Agora compramos uma caneta por achá-la bonita, não porque precisamos dela. Roupas, a mesma coisa. Muitas coisas estão assim. Carros, tendo transporte de aplicativo, pra que comprar? Nesse mundo novo, estamos sendo obrigados a inventar necessidades pra justificar o nosso trabalho. Mais ou menos como o barman que faz malabarismo com os copos pra se diferenciar.

    Quando há uma crise, a economia tranca porque 95% das coisas que compramos foi porque nos convenceram a comprar. Não são necessárias, e — ainda mais depois da pandemia — nos demos conta de que passamos muito bem sem elas.

    Se a economia tranca e resolvemos economizar, só compramos comida e água; é o que todo mundo faz. Então, a economia tem que ser muito mais bem administrada, para não ter esses solavancos. Tudo mudou, e isso ficou mais claro nos últimos cinco anos. É como a água que vai batendo num castelo de areia, numa hora ele cai.

    Nos próximos anos, vão ocorrer mais modificações. Estão tentando obter energia por fusão nuclear. Já estão conseguindo, falta controlar a reação, para poder concentrá-la. Uma quantidade mínima de hidrogênio, elemento mais abundante no universo, se transforma numa quantidade colossal de energia, e limpa. Assim, uma pequena usina — instalada digamos em São Paulo — poderá fornecer energia para todo o Brasil, a custo baratíssimo. Quando controlarem o H, vão acabar as hidrelétricas, acabar a extração do petróleo para uso combustível. Petróleo poderá ser usado ainda, mas na petroquímica (nylon, plástico etc).

    Já estão fabricando em laboratório até alimentos ricos em proteína como substitutos da carne, e mais baratos. Daqui 20, 30 anos, áreas onde hoje se planta e há gado vão ficar pra vida selvagem. Vastas áreas serão devolvidas à natureza. Dois terços do Brasil, estima-se.

    Outra coisa que vai evoluir é a IA, ela sabe tudo. Pergunte à Alexa. Ela te responde tão rápido, que nem precisa pensar. IA, ela sabe tudo. Pergunte à Alexa. Ela te responde tão rápido, que nem precisa pensar.

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    Cultura e entretenimento

    Furiosa: uma saga Mad Max. Por Déborah Schmidt

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    Considerado por muitos (na qual me incluo) o melhor filme de ação do século XXI, o excepcional Mad Max: Estrada da Fúria finalmente ganha sua aguardada sequência quase uma década depois de seu lançamento. Furiosa: Uma Saga Mad Max é um prequel de Furiosa, onde retornamos às origens da heroína interpretada anteriormente por Charlize Theron.

    Novamente dirigido por George Miller, a história segue a jovem Furiosa (Anya Taylor-Joy), sequestrada de seu lar pela gangue de motoqueiros liderada por Dementus (Chris Hemsworth). Logo eles alcançam a Cidadela, dominada por Immortan Joe (Lachy Hulme). Enquanto os dois tiranos disputam o domínio, Furiosa se vê envolvida em uma batalha incessante para retornar ao seu lar.

    Nas primeiras cenas do filme vemos a traumática infância da protagonista (vivida por Alyla Browne). Muito antes de chegar à fase jovem, ela passa por todo tipo de sofrimento, sempre calada e totalmente sem saída. A partir dessa premissa, o longa realiza um verdadeiro estudo da futura imperatriz, que precisa se adaptar perante a escassez de uma terra desolada.

    George Miller, que também assina o roteiro ao lado de Nick Lathouris, aproveita para expandir o universo de Mad Max, visto que a trilogia original iniciou no final dos anos 1970. Desde então, o australiano narra a derrocada do que sobrou do mundo, o desmanche da sociedade e os indivíduos recorrendo a atos de barbárie para sobreviver, utilizando veículos como máquinas de destruição. A produção acerta ao dividir a trama em capítulos, e a sensação é de que estamos assistindo uma verdadeira odisseia.

    O conflito entre Furiosa e Dementus é o grande destaque do filme. Com Anya Taylor-Joy dominando a tela com uma atuação de poucas palavras, densa e absolutamente concentrada no olhar, a atriz também impressiona nas sequências de ação, porém não possui o mesmo carisma de Charlize Theron. Contando com um ótimo trabalho de maquiagem da vencedora do Oscar Lesley Vanderwalt, Chris Hemsworth surge como um vilão exagerado, caótico e levemente cômico.

    Com uma fotografia de Simon Duggan menos marcante do que a de John Seale em Estrada da Fúria, a uma trilha sonora do holandês Tom Holkenborg, mais conhecido como Junkie XL, aposta na desordem de uma história grandiosa, ao melhor estilo Mad Max, em perseguições explosivas e cheias de adrenalina.

    Mesmo que inferior ao seu antecessor, Furiosa: Uma Saga Mad Max é um filme poderoso. O longa oferece uma visão mais profunda do universo de Mad Max, explorando os desafios enfrentados por uma protagonista arrebatadora. A espera realmente valeu a pena.

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