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Brasil e mundo

Luciano vive “como se fosse morrer amanhã”

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Luciano Hang desperta sentimentos controversos: é incômodo como uma corneta que acorda o prédio inteiro no domingo para avisar que o primeiro raio de sol despontou. Ontem protestou em Pelotas contra o fechamento do comércio. Protestar, até usar palavras ríspidas, ok – tem o direito. Já não se opor à aglomeração em torno dele e não usar máscara não foi legal.

Não concordo com tudo o que ele, sendo figura pública, diz e faz. Mas fico pensando: o Brasil mudou!

Até pouco tempo, no meio empresarial, tinham voz na mídia basicamente bilionários renascentistas, como o industrial Ermírio de Moraes ou o banqueiro Joseph Safra, que viam o Brasil de cima.

Agora, temos bilionários como o “Véio da Havan”, que se comunica direto com as massas, sem o filtro, os conceitos formados e o glamour aplicados pela imprensa aos que têm muito dinheiro, e questionando o estabelecido, sem reservas, ao ponto de se abalar a Pelotas para um protesto por um ponto de vista em que, certo ou errado, ele acredita, quando poderia muito bem ter subido em seu avião para uma viagem de folga aos alpes suíços.

Provavelmente, na lógica dele, viu em Pelotas uma oportunidade de mandar uma mensagem ao Brasil neste momento em que as medidas restritivas avançam de novo no País, daí ter gravado o evento.

Uma vez, jornalista, fui convidado com outras pessoas para um almoço com ele. Eu estava na frente do restaurante, esperando a comitiva. Quando ele desceu do carro, já sabia meu nome e o exclamou (nunca tinha me visto) e, magnético, me deu um abraço tão caloroso e desarmado, que me impressionou e fez pensar o que disse acima.

Um bilionário sem pose, sem frescuras, quem diria?

Durante o almoço, a impressão que me ficou foi de uma pessoa que ama o trabalho, a superação. E que vive com pressa, como se fosse morrer amanhã.

Rubens Amador. Jornalista. Editor do Amigos de Pelotas. Ex funcionário do Senado Federal, MEC e Correio Braziliense. Pai do Vitor. Fã de livros, de cinema. E de Liberdade.

1 Comment

1 Comments

  1. ALVARO JOSÉ DA CUNHA LEMOS

    13/12/20 at 15:53

    Que hipocrisia, até a eleição não teve problema.

Brasil e mundo

Desenrola para MEI e micro e pequenas empresas começa nesta segunda

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Os bancos começam a oferecer, a partir desta segunda-feira (13), uma alternativa para renegociação de dívidas bancárias de Microempreendedores Individuais (MEI) e micro e pequenas empresas que faturem até R$ 4,8 milhões anuais. Serão renegociadas dívidas não pagas até 23 de janeiro de 2024. Essa renegociação é importante para o pequeno empreendedor e o empreendedor individual possam obter recursos para manter as suas atividades.

A ação faz parte do Programa Desenrola Pequenos Negócios, uma iniciativa do Ministério da Fazenda, Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte com o apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Essa parcela atendida é a mesma que precisa de ajuda para renegociar as dívidas e obter recursos para manter as atividades.

Para aderir ao programa, o microempreendedor ou pequeno empresário deve contatar a instituição financeira onde tem a dívida. A orientação é buscar os canais de atendimento oficiais disponíveis (agências, internet ou aplicativo) e, assim, ter acesso às condições especiais de renegociação dessas dívidas. As condições e prazos para renegociação serão diferenciadas e caberá a cada instituição financeira, que aderir ao programa, defini-las.

De acordo com a Febraban, somente os bancos cadastrados no programa ofertarão condições de renegociação de dívidas. Caso contrário, a sugestão é renegociar dívida mesmo assim ou, então, fazer a portabilidade da dívida para uma instituição financeira cadastrada.

A recomendação para as empresas que forem renegociar suas dívidas é que busquem mais informações dentro dos canais oficiais dos bancos cadastrados. “Não devem ser aceitas quaisquer ofertas de renegociação que ocorram fora das plataformas dos bancos. Caso desconfie de alguma proposta ou valor, entre em contato com o banco nos seus canais oficiais”, orienta a entidade.

O alerta é ainda para que não sejam aceitas propostas de envio de valores a quem quer que seja, com a finalidade de garantir melhores condições de renegociação das dívidas. “Somente após a formalização de um contrato de renegociação é que o cidadão pode ter os valores debitados de sua conta, nas datas acordadas”, diz a Febraban.

O Desenrola Pequenos Negócios foi lançado pelo governo federal no dia 22 de abril. Na mesma data, foi publicada uma portaria do Ministério da Fazenda definindo a participação dos bancos nas renegociações. Só entrarão nas renegociações as dívidas vencidas há mais de 90 dias na data de lançamento do programa. Não haverá limites para o valor da dívida nem de tempo máximo de atraso.

A versão do Desenrola para as micro e pequenas empresas é um dos quatro eixos do Programa Acredita, que pretende ampliar o acesso ao crédito e estimular a economia.

Apesar de a renegociação teoricamente ter entrado em vigor em 23 de abril, dia da publicação da medida provisória, os negócios de menor porte ainda não podiam pedir o refinanciamento porque as regras não estavam regulamentadas. A partir da publicação da portaria, as instituições financeiras puderam fazer os últimos ajustes operacionais para começarem as renegociações.

Crédito tributário

O programa Desenrola Pequenos Negócios oferece incentivos tributários para que bancos e instituições financeiras renegociem dívidas de pequenas empresas. As instituições que aderiram ao programa têm direito a um crédito presumido de impostos. Não haverá custo para o governo neste ano porque a apuração do crédito presumido poderá ser realizada entre 2025 e 2029. Por meio do crédito presumido, as instituições financeiras têm direito a abater de tributos futuros prejuízos em algum trimestre. A portaria também regulamentou o cálculo desses créditos.

Segundo o Ministério da Fazenda, o crédito tributário será calculado com base no menor valor entre o saldo contábil bruto das operações de crédito renegociadas e o saldo contábil dos créditos decorrentes de diferenças temporárias. As diferenças temporárias são despesas ou perdas contábeis que ainda não podem ser deduzidas do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), mas que podem ser aproveitadas como crédito tributário no futuro, o que é permitido pela legislação tributária.

A concessão de créditos tributários alavanca o capital dos bancos para a concessão de novos empréstimos. Esse incentivo não gera nenhum gasto para 2024, e nos próximos anos o custo máximo estimado em renúncia fiscal é muito baixo, da ordem de R$ 18 milhões em 2025, apenas R$ 3 milhões em 2026, e sem nenhum custo para o governo em 2027.

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Brasil e mundo

Caminhão com doações para RS tomba em rodovia

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Um caminhão dos Correios que levava doações para as vítimas das intensas chuvas no Rio Grande do Sul capotou na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348). O acidente ocorreu perto de Santa Bárbara d’Oeste, em São Paulo, na noite desta quarta-feira, 8.

Com o acidente, que ocorreu no km 129, sentido capital paulista, às 21h16, parte da carga do caminhão se espalhou na estrada.

O condutor da carreta não se feriu.

Os Correios informaram que uma operação resgatou os itens doados.

Os temporais que atingem o RS já deixaram 107 mortos, 136 desaparecidos e 374 pessoas feridas até esta quinta-feira, 9. As informações são da Defesa Civil.

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