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Brasil e mundo

Portugueses são em grande parte descendentes de judeus, ainda mais os que vieram para o Brasil

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Por Luís Frederico Rosa

Os judeus começaram a emigrar para a Península Ibérica durante o Império Romano. Sabe-se que no século III DC já se encontravam na Lusitânia. Alguns autores afirmam que as migrações tiveram início após a Destruição do Templo de Jerusalém, no ano 70 da nossa Era, contudo há também quem afirme que a presença do povo judeu possa ser anterior a essa data.

Quando o Reino de Portugal foi fundado e durante o período da Reconquista as comunidades judaicas do Al-Andaluz foram integradas nos reinos de Portugal e de Leão e Castela à medida que estes se expandiam para Sul. Ao contrário do que sucedia nos vizinhos reinos de Aragão ou de França, os reinos peninsulares ocidentais careciam de elites cristãs mercantis nas novas terras reintegradas na civilização cristã. Em muitas localidades do reino de Portugal, esse papel era assumido pela comunidade judaica, graças à qual prosperaram vilas e cidades como Miranda do Douro, Trancoso, Castelo de Vide ou Tavira.

No reinado de D. Manuel I foi decretada a expulsão dos judeus, mas logo foram fechados os portos para impedir que abandonassem o reino e convertidos, a maioria contra a sua vontade. O rei não pretendia evidentemente que saíssem, mas apenas encontrar uma solução para satisfazer a vontade de Isabel de Aragão, a sua primeira mulher, que havia recusado “pisar terra onde houvesse judeus”. Isabel de Aragão era filha dos Reis Católicos, que haviam expulso os judeus de Castela, e estavam certamente incomodados com a presença da comunidade judaica em Portugal e as vantagens que isso traria para o reino vizinho.

Estima-se que antes da ordem de expulsão dada por D. Manuel I, e graças à entrada maciça de judeus em fuga de Castela, a comunidade judaica tenha temporariamente atingido as 200 mil almas, num país com pouco mais de 1 milhão de habitantes. Contudo estes números são contestados e há quem fale em 100 mil, ou um valor inferior. Apesar de serem uma minoria, os judeus sefarditas constituíam uma elite intelectual, mercantil e financeira fundamental para a prosperidade do Reino.

Com a conversão forçada dos judeus sefarditas nasceu o cristão-novo. Em nome da aceitação social os judeus convertidos rapidamente se misturaram com os cristãos-velhos, que assim, em muitos casos, melhoravam a sua situação económica. O assunto parecia encerrado até que no reinado de D. João III e por pressão de alguns nobres, e no contexto da Contra-Reforma, foi criado o Tribunal do Santo Ofício. Roma recusava e entra em conflito diplomático com a Coroa portuguesa.

O Papa e cardeais acusavam o rei D. João III de querer roubar os bens e dinheiro dos cristão-novos. As riquezas acumuladas por estas famílias e a capacidade intelectual de muitos dos seus membros atiçava a inveja e a cobiça de algumas famílias nobres e do povo. Vence o partido que estava contra as gentes de nação, e em 1536 começa a Inquisição portuguesa. Gil Vicente cala-se, e tem início a fuga de humanistas, mercadores, médicos ou botânicos para a Holanda, Império Otomano, Inglaterra, e mais tarde, Império Espanhol, Brasil e EUA. Entre eles estava, por exemplo, Amato Lusitano, grande nome da História da Medicina, dados os seus enormes contributos para o avanço do conhecimento da circulação sanguínea, em particular da estrutura das veias e da circulação venosa.

A maioria dos cerca de 40 mil processos da Inquisição portuguesa visaram cristãos-novos, com acusações de prática paralela da religião mosaica. O Tribunal aceitava denúncias anónimas, e os acusados acabavam frequentemente presos sem ter conhecimento do conteúdo da denúncia. Um vez presos, o processo poderia arrastar-se anos. Muitos adoeciam ou enlouqueciam na prisão, e eram vítimas de tortura. Estes procedimentos desumanos geraram vários conflitos com diferentes Papas, que se opunham a estas práticas.

O próprio Padre António Vieira desenvolveu um intenso labor para tentar acabar com a infama Inquisição, e durante um breve período conseguiu a sua suspensão. Mas voltou, para terminar apenas em 1822, apesar dos Autos de Fé terem terminado por ordem do Marquês de Pombal. Os acusados perdiam normalmente os bens, por via do confisco, e mesmo sem provas, acabavam na miséria. E despojados do seu património o seu destino era a mendicidade ou a fuga, quando logravam o auxílio de familiares ou amigos.

Se o século XIX marcou o início da divergência de Portugal face ao resto da Europa Ocidental no que diz respeito aos rendimentos e PIB per capita, os séculos XVI e XVII ficaram marcados pelo início do atraso científico, técnico e cultural, agravado depois pela expulsão dos Jesuítas decretada por Sebastião José de Carvalho e Melo. Importa sublinhar que a Companhia de Jesus se opunha ao Santo Ofício, embora por receio do poder dos inquisidores evitasse maiores conflitos com os Dominicanos, que dominavam o tribunal.

As práticas da Inquisição portuguesa não eram consensuais na Igreja Católica, e alvo de censura regular por parte de Roma e por vezes até da Inquisição de Espanha, que em muitos aspectos era mais branda e bem menos perversa que a portuguesa. Em boa verdade o Santo Ofício serviu para um grupo social, a Alta Nobreza, vetar a ascensão social e o acesso ao poder de outro grupo social, os cristãos-novos, e justificar o roubo via confisco do seu património. Aquele partido que conspirara contra o Mestre de Avis, o Infante das Sete Partidas e D. João II conseguia finalmente vencer com D. João III.

Estima-se que cerca de metade da população portuguesa fosse cristã-nova algumas décadas após a expulsão decretada por D. Manuel I. Bastava ter um ascendente judeu para se ter sangue impuro. Essa população foi alvo de discriminação, preconceito e constante confisco. O bom povo, atiçado pela inveja e pela superstição, participava e auxiliava a vasta rede de familiares da Inquisição.

Este é apenas um pequeníssimo resumo de um tema tão importante para compreender a “alma nacional”, mas tão mal explicado e incompreendido. Há uma grande reflexão nacional que está por fazer sobre os cristãos-novos portugueses, e as causas que levaram à sua perseguição e roubo. Elas continuam cá, bem vivas e readaptadas aos valores e ideias da nossa época.

Brasil e mundo

Clima de emoção marcou chegada de brasileiros da Faixa de Gaza

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A chegada dos 32 repatriados da Faixa de Gaza na noite dessa segunda-feira (13) foi marcada por muitos abraços e muita emoção. Assim que duas crianças desceram da aeronave VC-2, da Força Aérea Brasileira (FAB), um homem correu para abraçá-las na pista da Base Aérea de Brasília, momento acompanhado por todos que foram recepcionar o grupo resgatado da região mais afetada pelo conflito entre Israel e o Hamas. 

Era Mohammed Jabr Ismil que aguardava há mais de 30 dias para abraçar os filhos. A esposa de Mohammed e os três filhos do casal, de 13, 11 e 9 anos, estavam entre os repatriados no voo. 

“O importante é que estão vivos e agora vou fazer tudo para eles”, disse Mohammed, em tom de alívio e felicidade.

Mohammed Ismil, palestino com cidadania brasileira, conta que a família viajou em maio a Gaza para visitar parentes, com volta prevista para setembro. Ele, que é comerciante e está no Brasil há cinco anos, permaneceu em Brasília, onde vivem.

Assim que a guerra começou, a angústia tomou conta da família. Aos jornalistas, que acompanharam a chegada dos repatriados, Mohammed contou que nesses mais de 30 dias a rotina da família foi marcada por medo, falta de água e energia, falta de comida e dificuldade de comunicação.  

“Mandava uma mensagem para mim a cada dois, três, quatro dias. Só uma mensagem e descarregava a bateria do celular”, disse.  

Ele relatou que a esposa e os filhos – dois meninos e uma menina – precisaram mudar de casa três vezes em razão dos bombardeios no enclave palestino. 

Aos 9 anos de idade, Lin, filha de Mohammed, disse que não quer se lembrar dos momentos vividos em Gaza com a mãe e os irmãos. Ao ser perguntada qual foi o pior momento, ela respondeu: “Ver pessoas mortas”.  

A garota demonstrou alívio em deixar a região e voltar para casa. “Sinto que estou em uma cidade maravilhosa. Só quero ficar no Brasil”, afirmou. 

A esposa de Mohammed contou que não há mais como viver em Gaza, que a região está cada vez mais perigosa.

Mohammed disse que quatro irmãos ainda estão no enclave e lamenta que não tenham como deixar o local. “Eles não têm opção, pois a Faixa de Gaza está fechada”. 

Quem também estava no voo era a jovem Shaed Albanna, de 18 anos, que durante as últimas semanas mostrou nas redes sociais e em vídeos o que os brasileiros estavam enfrentando no território. Ao lado da irmã, ela desceu do avião abraçada à Bandeira brasileira.

“Não consigo acreditar que estou aqui. Viva, feliz, emocionada de verdade. Não estamos acreditando que chegamos. Finalmente estamos seguros. É muito bom a gente se sentir seguro. Faz muito tempo que não me sentia assim”.

A jovem, que morava em São Paulo, foi para a Palestina com a mãe, que estava com câncer avançado e desejava ficar próxima de parentes. Ela  presenciou os primeiros bombardeios em Gaza quando saía de casa, pela manhã, para ir à faculdade. 

Shaed Albanna pediu apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para resgatar parentes que ainda estão no meio do conflito. 

Os repatriados ficarão hospedados, por dois dias, em um alojamento da Força Aérea Brasileira (FAB) na Base Aérea de Brasília. Nesse período, vão receber atendimento médico, psicológico e vacinação, além de regularizar a situação no país para ter acesso a políticas públicas e emprego. 

Depois, parte do grupo irá para outras cidades: 24 para São Paulo (sendo 12 para casas de parentes e 12 em abrigos para refugiados no interior do estado), um para Novo Hamburgo (RS), um para Cuiabá e dois para Florianópolis. Quatro continuarão em Brasília. Os deslocamentos serão feitos em aviões da FAB. 

Brasília-DF, 14.11.2023, Chegada do avião presidencial com 32 brasileiros resgatados da Faixa de Gaza que saiu do Cairo (Egito) para o Brasil. A aeronave fez escalas técnicas em Roma (Itália), Las Palmas (Espanha), e no Recife. São 17 crianças, nove mulheres e seis homens que aguardaram mais de 30 dias a permissão das autoridades de Israel, Gaza e Egito para retornar ao Brasil. .  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Brasília – Brasileiros resgatados da Faixa de Gaza desembarcam na Base Aérea de Brasília – Foto Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O voo foi o décimo da Operação Voltando em Paz, do governo federal, que resgatou brasileiros que estavam na área de conflito. Dos 32 repatriados, 22 são brasileiros, sete palestinos naturalizados brasileiros e três palestinos parentes de brasileiros.

Desde o início do conflito no Oriente Médio, 1.477 passageiros – 1.462 brasileiros, 11 palestinos, três bolivianas e uma jordaniana – e 53 animais domésticos foram resgatados. 

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Brasil e mundo

Cutitiba é eleita a cidade mais inteligente do mundo

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Curitiba foi eleita nesta quarta-feira (8/11), em Barcelona, na Espanha, a Cidade Mais Inteligente do Mundo de 2023. O prefeito Rafael Greca recebeu o principal prêmio do World Smart City Awards, na categoria “Cidades”, pelas políticas públicas, ações e programas de planejamento urbano inteligentes da Prefeitura de Curitiba voltados ao crescimento socioeconômico e à sustentabilidade ambiental.

O World Smart City Awards, concedido pela Fira Barcelona, é considerado a principal premiação de cidades inteligentes do mundo. Esta foi a quinta vez que a capital paranaense ficou entre as seis cidades mais inteligentes do mundo, finalistas do prêmio.

A categoria “Cidades” do World Smart City Awards 2023 ainda teve como finalistas, além de Curitiba: Barranquilla (Colômbia), Izmir (Turquia), Makati (Filipinas), Cascais (Portugal) e Sunderland (Inglaterra).

Greca está em Barcelona acompanhado da primeira-dama, Margarita Sansone; do presidente da Câmara Municipal de Curitiba, Marcelo Fachinello; do diretor do iCities, Beto Marcelino; do presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, Dario Paixão; do secretário municipal de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação, Alexandre Jarschel de Oliveira; e do presidente do Instituto Municipal de Administração Pública (Imap), Alexandre Matschinske.

Pioneirismo no DNA

Cidade da primeira universidade do Brasil, da primeira rua exclusiva para pedestres e referência em transporte público, planejamento urbano e preservação ambiental, Curitiba vem recuperando nos últimos sete anos seu DNA de inovação, graças a iniciativas de cidade inteligente desenvolvidas pela gestão do prefeito Rafael Greca. Assim, tornou-se a cidade da Pirâmide Solar, das Fazendas Urbanas, do Bairro Novo da Caximba, do plantio de mais de 400 mil árvores, dos 48 parques e do acesso à alimentação saudável.

Também é referência nacional nos últimos anos como Cidade Educadora, com o incentivo à cultura maker através do Fab Lab Cajuru e dos Faróis do Saber Inovação; da Saúde 4.0, com o aplicativo Saúde Já e a Central Saúde Já; da Muralha Digital e da aposta na eletromobilidade com os novos Inter 2 e BRT Leste-Oeste.

Além disso, com o Vale do Pinhão, a Prefeitura de Curitiba e o ecossistema de inovação da capital atuam para promover o desenvolvimento socioeconômico de empresas e pessoas, com incentivos fiscais como o Tecnoparque; consultorias; desburocratização (uma nova empresa na cidade hoje é aberta no tempo recorde de 2 horas, em média); parcerias público-privadas para modernização da iluminação pública; oferta programas de capacitação e geração de empregos e desenvolvimento do empreendedorismo, como Escola de Inovação de Curitiba, Bom Negócio, Curitiba Empreendedora, Empreendedora Curitiba, Liceus de Ofícios Criativos, 1º Empregotech e Empregotech 40+.

Eletromobilidade

Entre as ações sustentáveis, a cidade que criou os ônibus BRT (Bus Rapid Transit, os biarticulados e suas estações-tubo) nos anos 1990, hoje avança para a eletromobilidade, com os testes dos ônibus elétricos que vão operar a partir de 2024, e já tem veículos elétricos nas frotas da Guarda Municipal e táxis, além das bicicletas compartilhadas (mecânicas e elétricas).

Segurança Alimentar

No acesso à alimentação saudável, Curitiba é destaque no compromisso com a segurança alimentar em 35 unidades de Armazéns da Família; 11 Sacolões da Família; cinco Restaurantes Populares; a Fazenda Urbana, do Cajuru e a futura unidade da CIC, que já conta com uma agrofloresta; 150 hortas urbanas; cinco unidades do programa Mesa Solidária e o Banco de Alimentos.

Meio Ambiente

Na sustentabilidade ambiental, Curitiba está investindo na redução das emissões de carbono para enfrentar as mudanças climáticas: a cidade inaugurou este ano a Pirâmide Solar de Curitiba, a primeira usina fotovoltaica instalada sobre um aterro desativado da América Latina.

Também conta com o programa Curitiba Mais Energia, com a instalação dos painéis fotovoltaicos em diversos pontos da cidade, e a miniusina hidrelétrica CGH Nicolau Kluppel, no Parque Barigui.

Os programas 100 mil árvores e Amigo dos Rios contribuem para tornar a capital uma cidade neutra em emissões até 2050. Já a Família Folhas é um dos projetos de Educação Ambiental para a população, que também conta com ações pioneiras de coleta consciente, Lixo que Não é Lixo e Ecocidadão e 103 pontos do Câmbio Verde.

Conectada

Curitiba é a cidade com maior uso do 5G no país e uma das primeiras capitais do país a receber, em 2022, o sinal da nova tecnologia de transmissão de dados via internet. Promovendo a inclusão digital dos curitibanos, o Wi-fi Curitiba oferece internet pública gratuita em 310 pontos da cidade, além de contar com aplicativos que levam serviços e informações do município para a palma da mão dos curitibanos, como Saúde Já, Curitiba App, 156 e Nota Curitibana.

Conheça os concorrentes

Barranquilla (Colômbia)
Ao integrar com sucesso a ação climática no seu planejamento urbano, Barranquilla está no caminho para se tornar a primeira “BiodiverCity” da América Latina, apostando em investimentos baseados em infraestruturas verdes e soluções sustentáveis destinadas a melhorar a qualidade de vida dos seus residentes.

Cascais (Portugal)
O Viver Cascais é um programa de fidelização de cidadãos que oferece acesso vantajoso a uma variedade de serviços e atividades (como mobilidade, saúde e cultura) através de um cartão único. O seu objetivo é melhorar o bem-estar e a qualidade de vida de todos os que vivem, estudam ou trabalham em Cascais.

Curitiba (Brasil)
Curitiba está enfrentando desafios urbanos com uma abordagem sustentável ao planejamento urbano inteligente, ao crescimento socioeconômico e à sustentabilidade ambiental. Ela está preparada para o futuro ao mesmo tempo em que cuida do seu presente, construindo uma cidade inteligente e sustentável que melhora a qualidade de vida dos cidadãos.

Izmir (Turquia)
O sistema inteligente de alarme de incêndio é um sistema que transmite informações em tempo real com baixa margem de erro para detecção e resposta rápida de incêndios. Em caso de possível incêndio, permite que as equipes recebam notificações rapidamente e realizem análises detalhadas de imagens.

Makati (Filipinas)
A cidade de Makati está demonstrando o uso de dispositivos e soluções IoT (internet das coisas) não apenas como uma ferramenta na criação de políticas baseadas em dados, mas também na criação de transformação comportamental entre os seus cidadãos. Eles estão sendo capacitados a serem administradores responsáveis dos recursos da cidade, levando a resultados sustentáveis e replicáveis.

Sunderland (Reino Unido)
Sunderland e a Boldyn Networks estão criando a cidade mais inteligente do Reino Unido, sem deixar ninguém nem lugar nenhum para trás. As tecnologias avançadas sem fios estão facilitando a transformação digital para todos. Uma plataforma de dados de cidades inteligentes está aproveitando dados, criando novos insights e gerenciamento em tempo real em toda a cidade.

Retrospecto premiado

Desde 2018, Curitiba figura entre as cidades de destaque no World Smart City Awards, premiação que inspira a criação do Smart City Expo Curitiba Brazilian Awards. Confira o retrospecto nesta importante premiação internacional de cidades inteligentes:

2022
Curitiba foi finalista na categoria City Award, com a proposta Segurança Alimentar e Nutricional – Agricultura Urbana e Desenvolvimento Social, que inclui iniciativas como a Fazenda Urbana, suas 145 hortas urbanas, Jardins de Mel, Mesa Solidária e Banco de Alimentos. O prefeito Rafael Greca foi eleito uma das quatro personalidades no mundo que têm contribuído de forma significativa para o avanço de projetos de cidades inteligentes nos últimos 10 anos.

2021
O Plano de Retomada Econômica de Curitiba foi escolhido como um dos seis projetos mais inovadores no World Smart City Awards 2021 sobre iniciativas relacionadas à covid-19, por contribuir para o sucesso da transformação, adaptação ou resposta da cidade à pandemia.

2019
A capital foi finalista do World Smart City Awards 2019 com o Vale do Pinhão, na categoria City Award, o movimento da Prefeitura e do ecossistema de inovação para levar o desenvolvimento sustentável para toda a cidade.

2018
Curitiba foi finalista na categoria Ambiente Urbano, com o projeto de Agricultura Urbana Horta do Chef, que incentiva agricultores urbanos a venderem parte dos alimentos que cultivam a restaurantes da cidade.

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