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Opinião

ALIANÇA PELOTAS: “O SETOR PRODUTIVO PRECISA SER OUVIDO”

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  1. Marilande Leivas

    08/07/20 at 07:38

    Poderia dizer aterrorizante como o povo tem-se comportado nessa pandemia. Quando todos poderiam ganhar com a flexibilização de medidas, é o contrário. Há a necessidade de restrições, até com medidas antipáticas, porém necessárias, a fim de salvaguardar vidas e não sobrecarregar o sistema de saúde.

    O sucesso está em não ser egoísta, não só pensar em si a saciar os próprios desejos materiais.

    Agora, a única doença a tratar é o Covid? Não! Milhares de pessoas que necessitam de outros tratamentos médicos, veem-se desesperados, porque não têm como chegar à assistência, não há vagas nos hospitais e agora sem medicamentos.
    Se cada um se colocar no lugar do outro, o bom senso prevalecerá.

    O problema não está só em Pelotas, é mundial.

    Só aqui no Brasil foram mais de 66000 vidas perdidas, sonhos desfeitos, famílias destruídas e como isso é encarado? Não é comigo. A famosa Síndrome Noé que atinge ignorantes, egoístas, desumanos de todas os credos e raças: “Não é comigo”!

    Observe os meios de comunicação…Parecem que estão num turfe. Soltem os cavalos. Quem será o vencedor? Quem será o primeiro a divulgar os “causos”, ainda com testemunhas?! Claro, com comoções é melhor, têm plateias. Contudo, pode não aparentar, mas essas plateias estão involuntariamente doentes e são essas plateias que vão às ruas. Ah, que tal igualar às fofocas diárias do BBB e ainda dos (as) famosos (as) que desfilam no tapete vermelho da Brodway. Pensando bem, para culminar, é a que mais define a situação atual, porque a moda hoje é morrer.

    Tem mais pela frente, muito mais.

    Então PARE!

    Pense.

    A tragédia não acontece só com o vizinho do lado, pode estar com cada um de nós.

    Mais cedo ou mais tarde, tudo isso vai passar, o “livre” viver retornará.

    Vá às ruas sim, quando necessário e com todos os cuidados divulgados, caso contrário, fique em casa. Ame-se e aos outros também, porquanto nesta vida, tudo tem retorno.

    Beijo no coração.

Brasil e mundo

Hora de os governos se abrirem à participação colaborativa da sociedade

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Quando houve as manifestações populares de 2013 no Brasil, por melhores serviços públicos, virou corrente na época o entendimento de que os políticos já não davam conta, sozinhos, dos problemas da sociedade, cada vez mais complexos. De que era preciso uma abertura para a participação da sociedade, inclusive nas decisões de governo.

Nas enchentes, agora, temos visto a importância dos voluntários. Sem eles os governos teriam maiores dificuldades para lidar com os problemas. Li que, em Pelotas, um grupo de pessoas teve a ideia de refazer a ponte da Z3 com recursos privados. A ideia foi levada nesta segunda (20) à prefeitura, que, a princípio, acolheu a proposta de que a ponte seja refeita, não mais de madeira, mas sim de concreto, como pretendem os autores da ideia.

Tragédias podem servir para que governos repensem a forma de gerir a coisa pública, abrindo-se à participação popular, formando uma rede colaborativa. Por que não? Abaixo, outro exemplo. Ainda mais significativo. Primeiro, a dificuldade. Depois, a solução.

Mãe de um menino com autismo, uma amiga me contou que o Município não possui profissionais nas escolas para atender especificamente crianças com o transtorno. Diante disso, ela propôs contratar por conta própria um profissional para dar atenção ao filho nos serviços que a municipalidade não cobre, com a atenção individual que esses casos requerem.

A prefeitura, porém, recusou, alegando a impossibilidade de admitir a presença de um profissional privado em ambiente público. Pode ser. Mas, diante de uma demanda que o Município não consegue atender, seria o caso de adequar à realidade. Não é algo intransponível.

Em São Paulo, o governo estadual liberou a presença de atendente pessoal dentro das escolas estaduais para alunos com deficiência, pago pela família do estudante com recursos próprios, por plano de saúde ou do SUS. O Decreto n° 68.415, de 2 de abril de 2024, permite que atendentes pessoais possam acompanhar o estudante no ambiente escolar. O atendente pode ser um familiar do aluno ou um profissional contratado pela família.

Novos tempos, novos problemas, exigem novos entendimentos.

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Opinião

Ainda sobre a bomba e o duto do Lagos de São Gonçalo

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Certamente foi o tempo. Passei a gostar da palavra Equilíbrio e de seu significado. Nesta crise das enchentes, o trabalho voluntário tem sido admirável, comovente. Mas estamos vendo que o Estado tem sua importância também.

Além dos voluntários, em Pelotas o poder público tem agido e merece esse reconhecimento, não só com a prefeitura, a Universidade Federal e as forças de segurança, mas também com o Ministério Público. O caso do condomínio Lagos de São Gonçalo parece um bom exemplo – simbólico.

Fosse um regime totalmente liberal, com estado mínimo e a sociedade determinando seus rumos por si mesma, aquela lamentável bomba e aquele lamentável duto destinados a canalizar a água de dentro do condomínio de alto padrão para fora de seus muros, em prejuízo de comunidades mais carentes economicamente, talvez passasse como algo aceitável.

Não seria aceitável, porém. Não é aceitável.

O Estado agiu rápido, tomando providências.

A prefeitura informou que não deu autorização para a obra, que, construída à revelia do Estado, infringiu a lei ambiental, além de ferir preceitos de ordem moral e de convivência desejados numa sociedade civilizada.

A polícia registrou a ocorrência e está apurando o caso. E as conclusões da investigação servirão de base para que – como adiantou a Promotoria de Justiça – esta processe os autores da ideia da bomba e do duto.

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